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Universidade Federal de Goiás

Anexo IV - Entrevista com o professor Irapuan Costa Junior

Em 29/03/19 09:49. Atualizada em 29/03/19 12:08.

Entrevista concedida a jornalista Carolina Melo em março de 2019

Quando eu liguei para marcar a entrevista, o senhor questionou o termo “ditadura”, gostaria de entender o por quê?

 

Ditadura é a ditadura cubana, aquilo sim é uma ditadura, no Brasil nós tínhamos, primeiro: a imprensa sim, ainda que sofresse uma censura, mas era uma censura muito leve, na ditadura os órgão de comunicação e imprensa estão todos na mão do governo, na ditadura há um partido só, não pode haver partido de oposição. No Brasil tinha um partido de oposição. Todos os meios de produção, em uma ditadura, eles estão na mão do governo, como acontece em Cuba, Coreia do Norte até hoje, etc. No Brasil, a economia era absolutamente democratizada de modo que classificar de ditadura um regime onde morreram cerca de 300 pessoas do lado da esquerda armada e morreram quase 200 do lado da sociedade, não pode ser classificado como ditadura.

 

Esses dados o senhor está citando do Brasil?

 

Do Brasil, não pode ser classificada como uma ditadura, as pessoas que morreram, morreram em combate contra o governo, foram pessoas que foram armadas em Cuba, armadas na China e vieram aqui pra implantar uma ditadura de esquerda. Nós vivíamos nessa época a Guerra Fria, o mundo estava dividido e cada um dos dois grupos tentavam ser hegemônico, um grupo que era chefiado pela União Soviética e outro grupo era liderado pelos Estados Unidos, então, eu faço essa ressalva, nós não vivemos no Brasil uma ditadura, vivemos um regime, mas não uma ditadura.

 

O que o senhor acha do termo: Golpe de 1964?

 

Eu não classificaria como golpe, porque houve uma intensa mobilização social, pedindo intervenção das forças armadas para derrubar o governo João Goulart, que era um governo muito comprometido com esquerda, então, eu não diria que foi um golpe, golpe poderia ter sido o prolongamento desse regime militar por aí, cerca de 20 anos, mas no momento em que as forças do Exército, da Marinha e da Aeronáutica atuaram para afastar o governo João Goulart, elas o fizeram impulsionadas pela sociedade.

 

Então para o senhor, o golpe seria o prolongamento?

 

Não a derrubada do governo João Goulart, essa derrubada atendeu um anseio amplo popular, houve uma movimentação que só foi suplantada depois pelas “Diretas já”.

Então seria aquele termo: o Golpe dentro do golpe, que foi à partir de 1968.

Em 1968, houve um endurecimento do regime militar, isso é que se diz que poderia ter sido um golpe.

 

E o senhor não concordou com o prolongamento?

 

Esse prolongamento do regime militar foi um erro que só foi corrigido através do presidente Ernesto Geisel, que resolveu fazer abertura contra a direita mais radical e contra a esquerda que estava combatendo, a esquerda também não queria a abertura, porque queria implantar aqui um regime comunista, Geisel teve que enfrentar os dois radicalismos: o de direita dentro do Exército e o de esquerda dentro do movimento de esquerda armada né, guerrilha armada.

 

Então o senhor acha que esse processo de abertura ocorreu como tinha que ser?

 

Como tinha que ser e isso se deve a duas pessoas principalmente: General Ernesto Geisel e Ministro Golbery do Couto e Silva, foram artífices dessa abertura.

 

Professor, em 31 de março de 1964, o senhor trabalhava onde na UFG?

 

Era professor da Escola de Engenharia.

 

E qual era o clima da UFG antes de 31 de março?

 

Era um clima muito tenso, porque havia uma movimentação da esquerda muito grande dentro da universidade, como há até hoje, em geral era na faculdade de Filosofia e nos cursos de Letras, em Goiás era diferente, esse movimento, ele era muito intenso dentro da escola de engenharia, a Escola de Engenharia era a escola mais politizada, onde mais se dava a presença do pessoal ligado a esquerda no Brasil, a escola de engenharia era a escola mais politizada. Havia um embate lá dentro, o corpo docente, os professores estavam divididos, havia um grupo que era conservador e havia um grupo bem de esquerda, muito ligado ao movimento revolucionário da esquerda, e que a gente estava sempre em conflito lá dentro. Tinha o clima de conflito, o clima era pesadíssimo, era pesado, até que veio o movimento de 64, você não tinha nascido ainda, foi um movimento muito, era uma época muito tensa.

 

Quando o senhor fala de clima pesado, o que significa isso na prática?

 

Eu diria o seguinte: havia um movimento armado, guerrilha armada, assalto a bancos, sequestro de embaixadores, coisa que você já viu pela imprensa, essa era uma parte, combate contra o exército, troca de tiros, havia tudo isso; dentro das universidades havia o prolongamento disso, “quando nós vencermos muitos daqui serão fuzilados”, havia essa conversa, a esquerda dizia isso pra nós, não, quando nós vencermos, o regime que virá aí não terá contemplação com exploração capitalista, com a burguesia, eles diziam: “A roda da história gira ao nosso favor”, então nós éramos ameaçados, chegava em casa o telefone tocava: “espera, você vai pro paredão”, porque nessa época o Fidel Castro estava fuzilando muita gente em Cuba, né, levava pro paredão.

 

E o senhor chegou a receber essa ligação?

Muitas vezes.

 

E após o 31 de março, como que ficou esse clima? Se antes existia esse clima tenso, após 31 de março como que foi esse clima dentro da UFG?

 

Havia dentro da universidade, alguns professores que só atuavam dentro da universidade, dentro da escola de engenharia, havia outros que não, por exemplo, eu vou dar um nome, professor Rodolfo José da Costa e Silva era o professor de saneamento na Escola de Engenharia, ele era também auxiliar do governo Mauro Borges, ele era o presidente da Saneago na época e ele era ligado ao grupo mais radical de esquerda, então ele tinha atuações fora disso, mandava invadir propriedades, aqui ele participava de atos públicos contra os fazendeiros, então, dentro da universidade o clima ficou mais pesado pela presença, principalmente desse professor e assim que houve a revolução de 1964, foi instaurado um inquérito dentro da universidade, esse inquérito, ele indiciou muitos professores da universidade.

 

Como funcionava esse inquérito, como foi organizado esse inquérito? Organizado por quem?

 

Nessa época havia aqui um batalhão do Exército, esse batalhão criou uma Comissão de Inquérito, comissão de inquérito militar mesmo, ouviu muitos professores, muitos mesmo e alguns foram até afastados da UFG, esse inquérito não foi só aqui em Goiás, foi em todo o Brasil, eram os inquéritos policiais militares.

 

Com a instalação do regime, representantes do Exército assumiram cargos na UFG?

 

Não, eles fizeram os inquéritos, eles ouviram, eu mesmo fui testemunha, pra saber o que que havia ocorrido e afastaram alguns professores.

 

Esse professor: Rodolfo José da Costa e Silva foi um dos afastados?

 

Sim, foi um dos afastados.

 

De acordo com algumas pesquisas que eu fiz, o senhor fez parte da comissão de expurgos da UFG, o senhor confirma essa informação?

 

Não, não houve comissão de expurgos, houve um inquérito, esse inquérito policial militar, feito pelo exército, onde eu fui ouvido como testemunha e lá eu falei o que eu falava antes de 64, inclusive nos jornais, eu sempre ia pra jornal, nas formaturas às vezes eu discursava, eu fui ao IPM, falar aquilo que eu falava antes de 64

 

Então não existia essa comissão de expurgos?

 

Não. Existia inquérito policial.

 

É porque eu cheguei nesse nome: Comissão de expurgos. De quem era a responsabilidade desse inquérito, tinha um nome?

 

Do Exército, Coronel Danilo que era o comandante do batalhão, Danilo Darcy de Sá da Cunha Melo, ele era o comandante e o encarregado dos inquéritos era o major Aníbal Coutinho, esse Major Aníbal Coutinho era um homem muito correto, então, havia aquela história que nesses inquéritos as pessoas eram ameaçadas, eram torturadas eu desafio alguém dizer, primeiro, que o Major Aníbal maltratou alguém ou até coagiu alguém, ele era absolutamente juiz nisso, ele ouvia as duas partes, da mesma maneira que ele me ouvia, ele ouvia um dos professores que estava lá.

 

Qual o perfil desses professores que foram atingidos por esse inquérito, qual era o perfil, estudantes também foram atingidos por esse inquérito?

 

Teve estudante que ficou foragido, teve estudante também.

 

Então foram professores, servidores e estudantes e qual era o perfil deles, desse grupo que foi atingido por esse inquérito, no sentido inclusive de serem desligados da UFG?

 

Haviam professores inclusive que eram membros do Partido Comunista, eram professores, engenheiros, arquitetos e tudo e que alguns eram filiados ao Partido Comunista, na época era o PCB era o único, hoje tem vários partidos de esquerda e aqueles que não eram filiados mas que eram muito atuantes.

 

Dentro da UFG, nessa época da ditadura militar ou regime militar, como o senhor prefere, diretores de unidades e coordenadores tinham autonomia, no sentido de identificar quem eles consideravam que não faziam parte mais dessa visão que foi a partir de então pensada pra UFG, eles tinham autonomia de identificar, bom esse aqui é do PCB e ele vai ser desligado, ou seja, não precisava passar pelo reitor, como funcionava? Os próprios diretores e coordenadores tinham autonomia?

 

Os inquéritos foram feitos nas várias unidades, então nas outras eu não sei.

 

O senhor não tem essa informação? É porque a gente fica tentando entender… Outra coisa, a gente ouviu falar da figura de informantes, isso existia no espaço da UFG?

 

Que eu saiba não, haviam, o embate era público.

 

Até quando o senhor esteve vinculado à UFG?

 

Eu fiquei vinculado até eu ser nomeado prefeito de Anápolis em 1973, 72, fim de 72, começo de 73.

 

Em 70 o senhor estava dentro da UFG?

 

Estava, eu entrei na UFG, quando ela foi praticamente criada, em 1960.

 

Nós chegamos pelos arquivos do DOPS a Assessoria de Segurança e Informação (ASI), na UFG, que foi criada em 1970, o senhor sabe como ela foi constituída e qual era a função dela?

 

Nunca ouvi falar disso, eu acho que isso aí faz parte da desinformação.

 

Como assim?

 

Nunca ouviu falar da “desinformatzia”? termo russo, havia e há até hoje, o Putin parece que ressuscitou isso, dentro da União Soviética e de todo o sistema mundial de combate ideológico havia um núcleo que era encarregado da desinformalização, ele fazia o seguinte: ele veiculava notícias falsas, difundia, até que isso se transformar em verdade, você á ouviu falar que o Papa Pio XI era um Papa ligado a Hitler? Isso foi uma desinformação que saiu dentro do Stalin, é o que se chama hoje de “fake News”, como não existiam essas redes nessa época, isso era feito através de governo, o governo fazia isso e quanto mais poderoso era o governo mais efetivo era isso, era então a “fake News” da época da guerra fria, chamava-se desinformação, “desinformatzia”.

E de que forma o senhor acha que essa assessoria de segurança e informação...

Eu acho que isso aí foi uma desinformação, nunca existiu, que eu nunca soube da existência disso, como chama?

 

Assessoria de Segurança e Informação ASI...

 

Nunca ouvi falar, em 1970 foi criada? Nunca ouvi falar.

 

O senhor lembra como funcionava o DOPS em Goiás, existia?

 

Eu me lembro assim, vagamente, ele existia: Departamento de Ordem Política e Social, ele fazia parte de todas as pastas de segurança do Brasil inteiro.

 

Ele tinha alguma vinculação na UFG, alguma ligação?

 

Que eu saiba não, era um órgão mesmo da polícia, da estrutura policial, ele tinha ligações com o Exército.

 

Falam também que o regime foi um momento de binômio incentivo-repressão, de que forma esse momento de governo militar propiciou o incentivo ou quais incentivos para o crescimento da UFG?

 

Olha, o regime militar, até pela natureza do militar, dos presidentes, dos ministros da época, era um regime que planejava muito, então, não se fazia nada a toque de caixa, não se fazia nada improvisado, isso foi muito bom porque as universidades passaram a ter uma autonomia mais efetiva, passaram a ter mais recursos, durante o regime militar as unidades de ensino, do ponto de vista econômico foram muito bem atendidas.

 

Foi nessa época que o Campus II foi criado, não foi?

 

Campus II foi criado, construiu-se muito, equipou-se muito, eu falo isso porque a Escola de Engenharia era onde a gente trabalhava.

 

Como o senhor sentiu isso?

 

Equipamentos de laboratório foram instalados, foi uma época de maior assistência às universidades e houve também com o afastamento desses professores, houve uma volta pra verdadeira função das escolas, nessa época de antes de 64, havia muito isso, professor de engenharia, em uma cadeira técnica, chegava na escola e começava a falar do marxismo, coisa que não era da cadeira dele, ele estava ali para ensinar topografia, não estava ali pra ensinar marxismo que é o que acontece hoje eu acho até que acontece mais de que acontecia antes de 64, então, com isso voltaram as universidades para a sua verdadeira função que era ensinar, faculdade de medicina tinha que ensinar medicina, engenharia tinha que ensinar engenharia e assim por diante. Eu acho que do ponto de vista material houve um reordenamento bom da economia, da economia brasileira como um todo, isso refletiu muito na universidade e do ponto de vista moral voltou a universidade para a sua verdadeira função que é ensinar. O Brasil vem perdendo a, não sei, mais de um século, vem perdendo oportunidades grandes, por exemplo, até escrevi um artigo que vai sair no opção domingo, sobre o prêmio Nobel, o Brasil nunca teve um prêmio Nobel, a Argentina tem cinco, o Chile tem dois, Portugal tem dois, a Croácia que é um país desse tamanhozinho tem três, o Brasil nunca teve um prêmio Nobel, por que? Porque sempre houve um descaso e um desvio de função, das universidades e dos institutos superiores de ensino, então, isso é um prejuízo que o Brasil vem sofrendo por causa da batalha ideológica dentro das universidades, em 64 a gente se opunha a isso, hoje eu estou aposentado, mas, internamente quando eu posso fazer alguma pregação eu me oponho a isso também. Eu acho que agora acontece até, até mais do que acontecia em 1962/63. O roubo da Petrobras, devastador pro país, o número de ONGs que foram criadas, pra dar dinheiro pra fazer pregação ideológica, foram bilhões e a economia só caindo, a saúde precisando de dinheiro, a educação do jeito que está, infraestrutura, então eu diria que foram trinta anos de devastação que nós sofremos e eu incluo o governo Fernando Henrique nisso.

 

Então o senhor acha que realmente a abertura não foi positiva?

 

Não, eu acho que foi positiva, só que ela não tomou determinados cuidados.

 

Quais cuidados?

 

Eu acho que deveria ter, primeiro deveria ter uma escola de política, político teria primeiro que se preparar para ser político também, como é preparado hoje pra ser médico, pra ser engenheiro, você não pode simplesmente querer ser uma cirurgiã sem cursar cinco anos, algo muito mais importante é ser um congressista, ele vai lidar com dinheiro, vai elaborar as leis do país vai ter que lidar com dinheiro do povo, do trabalhador pobre e não precisa nada, ele chega, qualquer um pode ser congressista.

 

O senhor me lembrou de uma história que eu vi nessas pesquisas, que existia na UFG o Centro de Estudos brasileiros, criados em 62/63 e um dos objetivos era esse, o senhor concorda que um dos objetivos do CEB é preparar o estudante para a administração pública?

 

Eu não tive um conhecimento do CEB, eu não poderia lhe dizer.

 

Me conta um pouco o seu currículo, o senhor foi professor da Escola de Engenharia e depois como é que foi o seu processo de saída da UFG, entrada no mundo político, o senhor foi prefeito de Anápolis...

 

Eu sou engenheiro formado em 1960, daí eu fui ser professor e construtor, construí aí pelo interior não só de Goiás, mas interior do Brasil bastante e fui professor, em 1965 eu fui diretor da CELG, mas continuei na UFG, em 1972 eu fui ser prefeito de Anápolis, aí eu parei, (saiu da UFG), em 72 eu fui ser presidente da CELG, em 73 eu fui prefeito de Anápolis, em 75 eu fui governador até 79, aí em 79 eu fui ser professor, mas não na UFG, na PUC, até 82, 82 eu fui deputado Federal, em 86 eu fui senador, em 94 eu abandonei a, eu achei que lá estava muito poluída, estava ali no congresso, estava ali naquele negócio e anões do orçamento, empreiteira mandando no orçamento brasileiro, muita corrupção, aí eu saí fora, aí voltei pra engenharia, voltei pra minha linha, tinha um banco aqui em Goiás, eu voltei pro banco, depois o banco foi liquidado pelo Banco Central, aí eu voltei pra engenharia e fui nomeado conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios no ano de 2001, fiquei lá até o ano de 2006, quando me aposentei, agora eu estou aposentado.

 

Quando o senhor foi governador de 75 a 79, qual foi o desafio de ser governador de um estado na época do regime militar?

 

Olha, eu diria que era muito mais fácil do que é hoje, por aquilo que eu lhe disse antes, havia um planejamento geral no país, tudo que se fazia era muito bem pensado pra dar resultado melhor para a sociedade, o governo era planejado, a gente sabia o que ia fazer durante quatro, cinco anos, não havia essa questão de atrasos de funcionalismo, dinheiro mau empregado, havia um critério que vinha do governo federal, era tudo muito correto, muito honesto, você pode saber que, uma pregação principalmente que os meios de comunicação hoje tem, são muito dominados pelo pessoal de esquerda, mas ninguém fala que se roubava na época do governo militar.

 

E se roubava?

 

Não se roubava, nunca você vai encontrar 100% de honestidade, mas, o governo do PT você encontrava o quê de honestidade? 30%, no governo militar era 97%.

 

Qual foi o seu grande feito como governador nesse período?

 

O Distrito Industrial de Anápolis, Distrito Agroindustrial de Anápolis, o DAIA, que é hoje perfeitamente consolidado o transporte em massa de Goiânia, o TRANSURB, essas foram as duas maiores.

 

E o grande erro do senhor nesse período?

 

Talvez não tenha dado uma atenção maior ao social, a gente acreditava que tinha que desenvolver o país, pra ficar um pouquinho mais rico pra poder fazer uma política social mais profunda.

 

E como seria isso, o que o senhor faria de diferente?

 

Ah, isso, teria que, ao invés de construir o Distrito Industrial de Anápolis, você teria que partir para fazer esgoto nas pequenas cidades, coisas assim, que voltassem mais pra saúde pública, mas se pensava e eu não acho que isso esteja errado, que a economia tinha que crescer, então o Distrito Industrial daria condições melhores de salário para os funcionários, criar muitos empregos, se pensava isso e eu acho que de certa forma estava certo.

 

O senhor gostaria de me dizer mais alguma coisa sobre esse período na UFG?

 

Não, às suas ordens.