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Universidade Federal de Goiás
ovo páscoa

Ovo de páscoa vegano é produzido por acadêmicos da UFG

Em 11/04/19 13:16.

O chocolate não contém glúten nem lactose

Ednamar Dias

Cacau com beterraba, cenoura ou maçã. Zero glúten e lactose. Estas são as características do chocolate produzido por uma startup de  alunos da UFG, que promete uma páscoa tentadora, mesmo para quem tem alergia, intolerância alimentar ou prefere comida vegana.     

Gustavo                 

Gustavo Henrique Amaral Monteiro Rocha tinha 16 anos, em 2014, quando sua irmã, Lara, de 10 anos, precisou fazer uma dieta para emagrecer. O estudante pesquisou e  desenvolveu uma fórmula de chocolates com cacau e vegetais, como a rúcula, que funcionou muito bem para a menina, e passou a integrar um projeto de empreendedorismo do Instituto Federal de Goiás (IFG), onde cursava o ensino técnico em Química.

Em 2016, já na faculdade de Engenharia Química da UFG, o estudante venceu um desafio promovido pelo Centro de Empreendedorismo e Incubação da Universidade,  com uma proposta para estimular o consumo de chocolates mais naturais e acessíveis economicamente.

Em 2017, Gustavo fundou uma startup, a Nutricandies, que conta com o apoio do programa de pré-incubação do Centro de Empreendedorismo e Incubação (CEI) da UFG, nas áreas de gestão, mercado e finanças. “A parceria com a universidade é muito importante para que o nosso chocolate chegue até as pessoas, que não podem comer o alimento tradicional, e aos preferem doces mais leves”, afirma o CEO, Gustavo Henrique. Além dele, a startup possui duas sócias, Joyce Beatriz, acadêmica Engenharia de Software, e Ana Caroline Teixeira, estudante de Farmácia, também alunas da UFG.                                         

Delicioso e nutritivo            

A trajetória do Gustavo, desde as primeiras tentativas de empreender, mostra que o chocolate não nasceu da noite para o dia. Até couve já fez parte dessa alquimia, testada e validada por diferentes públicos, com degustações, ajustes e melhorias. Na colher, como food service ou insumo de produção, o alimento produzido em Goianira, região metropolitana de Goiânia, vem conquistando diferentes públicos.

ovo páscoa

Glaubia Cavalcanti, empresária, compra quatro potes por mês .”Tenho  filhos adolescentes, de 14 e 16 anos, eles adoram e eu também. Comemos puro, com tapioca, com pão e usamos para fazer bolo”, afirma.                  .

A agrônoma, Janayne Rezende, encontrou o chocolate, após procurar uma alimentação alternativa para a filha de quatro anos, que possui múltiplas alergias. ”Ela nunca comeu o chocolate tradicional e se acostumou com o  vegano, com isso, eu e meu marido também passamos a consumir e adoramos”.

Páscoa

Na cozinha, a confeiteira, Karla Carrijo, interrompe a produção  de ovos de páscoa, os doces mais procurados da época, para explicar as qualidades do chocolate produzido pelos alunos. “A delicadeza, as  propriedades nutricionais e o sabor são incomparáveis”, garante Karla, que recebe inúmeras encomendas de ovos para alérgicos, celíacos e veganos.  

Categorias: Saúde