HC-UFG realiza trabalho de apoio às mães no processo de amamentação
Trabalho começa no pré-natal e acompanha gestantes e bebês de alto risco
Um importante trabalho de apoio à amamentação é realizado no HC-UFG por uma equipe multidisciplinar. Para saber mais sobre esse trabalho, leia a entrevista com a fonoaudióloga do HC-UFG, Marianna Barros de Oliveira, especialista em Motricidade Orofacial e Saúde Materno Infantil.
Um importante trabalho de apoio à amamentação é realizado no Hospital das Clínicas da UFG/Ebserh. Uma equipe multidisciplinar, formada por médicos obstetras e pediatras, psicólogos, nutricionistas e lactaristas, além de fonoaudiólogos e enfermeiros, trabalha para dar apoio e incentivo às mães que dão à luz na instituição. Para saber mais sobre esse trabalho, leia a entrevista com a fonoaudióloga do HC-UFG, Marianna Barros de Oliveira, especialista em Motricidade Orofacial e Saúde Materno Infantil.
Quando inicia o trabalho da equipe do HC com as mães?
O trabalho com as mães inicia ainda na gestação, quando, durante as consultas de pré-natal, o obstetra, a enfermeira e a nutricionista fazem orientações iniciais. Após o nascimento do bebê, o médico pediatra, em conjunto com a enfermagem, estimula o contato pele a pele e a amamentação assim que possível, a depender do estado de cada bebê e da mãe. Esse trabalho é realizado nas clínicas maternidade (berçário e alojamento conjunto), UTI Neonatal, enfermaria pediátrica e Serupe (Serviço de Urgência Pediátrica).
O perfil de pacientes do HC-UFG são gestantes e bebês de alto risco, com doenças crônicas/congênitas. Sendo assim, o nosso trabalho encontra diversos desafios e o aleitamento materno exclusivo nem sempre é uma opção. Porém, incentivamos sempre que possível e desejado pela mãe.
Como é realizado este trabalho com as mães dos bebês que precisam ser internados na UTI Neonatal?
As mães de bebês internados na UTI Neonatal recebem orientações da equipe de pediatria, fonoaudiologia e enfermagem sobre os cuidados com as mamas, aumento da ingesta hídrica, massagem, ordenha manual, etc. Sempre que possível, o leite ordenhado da mãe é oferecido para o seu bebê pela sonda de alimentação e/ou colostroterapia. Assim que o bebê possuir condições clínicas, ele inicia o contato com a mãe no colo e/ou seio sob supervisão da fonoaudióloga e da enfermagem.
Qual o papel do fonoaudiólogo no desenvolvimento deste trabalho?
O fonoaudiólogo é um profissional imprescindível na avaliação da eficiência da amamentação na dupla mãe-bebê. Sempre em equipe multidisciplinar, nosso papel é verificar a integridade do complexo orofacial e a atuação das funções de sucção, respiração e deglutição do leite materno.
Quando algo inadequado é identificado, o recém-nascido recebe terapia fonoaudiológica, e a mãe, orientações específicas para o seu caso. Geralmente contamos com duas fonoaudiólogas do quadro da Ebserh e quatro fonoaudiólogos residentes para essas clínicas.
Existe algum acompanhamento com as mães e os bebês após a alta hospitalar?
Após a alta hospitalar, o acompanhamento com as mães e bebês é feito pela equipe de pediatria, via ambulatorial, e por demais especialidades, a depender de cada caso.
Fonte: Ebserh UFG
Categorias: Amamentação Saúde Ebserh