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Universidade Federal de Goiás
Diego Trindade

A Qualidade do Curso de Relações Internacionais da UFG

Em 03/11/20 10:04. Atualizada em 04/11/20 17:27.

Coordenador do curso, Diego Trindade, apresenta o universo da graduação em RI da Universidade

Diego Trindade d'Ávila Magalhães*

Diego Trindade

O Guia da Faculdade, a partir de parceria do jornal Estado de São Paulo e da fundação Quero Educação, divulgou no último domingo (25/10/2020) uma abrangente avaliação de cursos de graduação. Nela, o Curso de Relações Internacionais (RI) da Faculdade de Ciências Sociais (FCS) da Universidade Federal de Goiás (UFG) obteve quatro estrelas. É uma nota relativamente boa, considerando que o Guia da Faculdade atribuiu cinco estrelas apenas ao Curso de RI da Universidade de São Paulo (USP).

Fundado em 2013, o jovem Curso de RI da UFG consolidou rapidamente o reconhecimento da sua qualidade por avaliações de instituições privadas e estatais. A última avaliação do MEC, de 2018, posicionou o nosso Curso em 15º no ranking nacional (entre 105 cursos), atribuindo conceito ENADE na faixa 4.

A avaliação do Guia da Faculdade considerou baseou-se em 3 quesitos principais. O primeiro foi a qualidade do projeto pedagógico. Professores que participaram fundação do curso estão de parabéns, pois o projeto pedagógico de RI é flexível, incluindo diversas optativas, o que permite ao estudante estudar idiomas estrangeiros e se especializar em uma área em que tem mais interesse acadêmico-profissional. Por exemplo, pode pegar muitas matérias relacionadas a comércio exterior, para trabalhar na área. Pode também especializar-se em proteção ambiental, proteção de Direitos Humanos, Jornalismo, História etc.

O segundo critério é a qualidade do corpo docente. Assim, contaram 19 professores que ministraram aulas para os nossos estudantes em 2019, ou seja, cabe parabenizar esse conjunto, pela excelente formação e pela boa média de publicação acadêmica. Cabe destacar que todos os professores que lecionam as disciplinas nucleares do Curso de Relações Internacionais fizeram pós-doutorado em instituições de excelência, a exemplo da Universidade de Oxford (Reino Unido), Universidade de Cambridge (Reino Unido), Universidade Humboldt de Berlim (Alemanha), Universidade de Georgetown (Estados Unidos), Universidade de Surrey (Reino Unido), Università degli Studi di Cagliari (Itália) e Universidade de São Paulo (Brasil).

O terceiro critério é qualidade da infraestrutura, o que reflete a liderança, o esforço e a eficácia da Direção da Faculdade de Ciências Sociais (FCS), atualmente a cargo da Profa. Dra. Izabela Tamaso. Na FCS, prédio sede do Curso, há salas para cada uma das seguintes entidades do Curso que desenvolvem atividades práticas: o Centro Acadêmico de Relações Internacionais CARIVIMO, a empresa júnior FIRENZE e o Núcleo de Estudos Globais (NEG). O auditório da FCS tem sido usado para atividades de simulação de negociações (diplomática, parlamentar, empresarial, etc.). Criado recentemente, o Laboratório Multiuso da FCS tem dezenas de computadores à disposição dos estudantes para livre uso.

Naturalmente, outros servidores da unidade acadêmica e da Reitoria também do mérito pelo resultado nesse critério. Em disciplinas práticas, estudantes de RI realizam análise de conjuntura, construção de cenários, planejamento de internacionalização de empresas e projeto de comércio exterior usando laboratórios dos Centros de Aula do campus em que cada estudante acompanha a aula pelo computador conectado à Internet. Existe, portanto, um bom número de computadores para os estudantes do Curso, sem contar os computadores da Biblioteca Central, que também podem e costumam ser usados pelos discentes.

Igualmente gratuitos são os acessos via qualquer computador usando o servidor de Internet da UFG ao Portal de Periódicos CAPES, que contém mais de 45 mil publicações periódicas, internacionais e nacionais. Estudantes podem ir presencialmente à Biblioteca Central ou a qualquer outra biblioteca setorial da UFG para consultar periódicos científicos impressos.

Os estudantes do curso são interessados em vivenciar o máximo que a experiência universitária pode oferecer dentro e fora do Brasil. Participam de programas de mobilidade, de voluntariado, de visitas técnicas e de encontros de jovens líderes no exterior e têm amplo apoio dos professores. Anualmente, o Curso recebe estudantes estrangeiros ingressantes para cursar integralmente a sua graduação. E estudantes podem aprofundar os seus estudos na UFG em nível de mestrado, pois o Programa de Pós-Graduação em Ciência Política oferece duas áreas de concentração: Ciência Política e Relações Internacionais.

O conjunto dos professores, incluindo a Coordenação de Estágio, divulga oportunidades de estágio não-obrigatório; busca e propõe ativamente oportunidades de estágio em diversas instituições e empresas; apoia a preparação de estudantes candidatos; e acompanha a situação dos estagiários. Em 2019, dos 189 estudantes do curso, 17 realizavam estágio. E todos os anos registramos estudantes efetivados em empresas, a exemplo da AMBEV e da Eurochem. Entre outras ações no sentido de preparar os alunos para o ingresso no mercado de trabalho, desenvolvem-se (1) orientação profissional em horários de atendimento individual com professores (2) pesquisa de egressos, e (3) divulgação de oportunidades de estágio e de emprego.

Cabe destacar o impacto social direto que projetos comunitários (extensão universitária) têm tido. Um deles é a empresa júnior do Curso, Firenze, que tem prestado consultoria para pequenas e médias empresas interessadas em internacionalização. Outro projeto tem acolhido e apoiado a adaptação de refugiados residentes em Goiânia. Por fim, merece destaque um dos maiores projetos em impacto social e em participação da UFG, que é o Politizar, no qual professores e estudantes – entre estes, destacam-se os da FCS – organizam evento em que simulam o papel de deputados estaduais no plenário oficial da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, parceira do projeto.

O Jornal UFG não endossa as opiniões dos artigos, de inteira responsabilidade de seus autores

 

* Diego Trindade d'Ávila Magalhães é professor da UFG e coordenador da graduação em Relações Internacionais.

 

Fonte: Secom-UFG

Categorias: artigo