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Universidade Federal de Goiás
Michele Martins

Por uma sociedade mais justa, democrática e igualitária

Em 06/07/16 15:01. Atualizada em 08/07/16 11:02.

Edição 80 do Jornal UFG discute preconceito, do assédio sexual e moral e todas as formas de discriminação

Michelle Martins*

A temática do preconceito, do assédio sexual e moral e todas as formas de discriminação, ainda tão cristalizadas na sociedade brasileira são tema constante e de grande relevância na Universidade. Seja em rodas de conversas ou em fóruns de debate, oportunidades estão sendo criadas para ampliar a discussão em uma sociedade que tende a perpetuar uma cultura de relacionamento interpessoal preconceituosa, machista, homofóbica, transfóbica e discriminatória em diversas formas. Por isso, é importante utilizarmos de estratégias essencialmente educativas e de empoderamento das vítimas de violência tendo em vista a transformação desta realidade. Temos a concepção de que os veículos de comunicação da UFG podem contribuir para essa transformação, estimulando o trabalho conjunto de esclarecimento e combate a essa prática.

A primeira edição desse ano do Jornal UFG, que circulou em março, já colocava em debate o tema da violência contra a mulher. Naquela edição, produzimos uma mesa-redonda para expor questões relacionadas aos canais de denúncias e às ações de proteção às mulheres vítimas de violência. Agora, após quatro edições, o assunto volta a ser pauta, tendo em vista o destaque nos últimos meses na grande mídia e nas redes sociais, sobre a cultura do estupro, principalmente depois de ser noticiado um caso de estupro coletivo de uma garota no Rio de Janeiro. Infelizmente, este e outros inúmeros casos que violam os direitos básicos da pessoa humana ocorrem diariamente e sequer são registrados nos órgãos competentes. Nossa intenção com o tema no Jornal UFG é fortalecer o processo de educação e de sensibilização da sociedade quanto à necessidade de empoderamento das mulheres e a busca pela superação das diferenças de gênero.

Muitas pessoas ainda estranharão a capa desta edição do Jornal UFG que põe em destaque a sororidade. Na matéria Amizade entre elas, buscamos entender o significado desse princípio, que nasceu no feminismo e tem se popularizado como uma alternativa à realidade de opressão e violência contra as mulheres. Para quem ainda não se familiarizou com o termo sororidade ou está sendo apresentado agora, vale a pena conferir. Trazemos ainda um artigo sobre o empoderamento das mulheres negras escrito pela Coordenadora de Ações Afirmativas da UFG (Caaf), Luciene Dias, que defende que é preciso entregar nas mão das mulheres e, especialmente das mulheres negras, o protagonismo de atuar na linha de frente no que se refere à elaboração de políticas afirmativas.

Outros assuntos importantes para a comunidade acadêmica também recheiam esta edição. A mesa-redonda traz uma discussão sobre o legado das Olimpíadas, que começam em agosto no Rio de Janeiro, para o esporte no Brasil. O Jornal UFG entrevistou ainda a professora da Faculdade de Farmácia da UFG, Carolina Horta, sobre o inovador OpenZika, projeto coordenado pela UFG em parceria com o World Community Grid, da IBM, e cientistas de vários países, que poderá identificar possíveis medicamentos antivirais para combater o vírus Zika.

Na reportagem: Nova metodologia inova formação nos cursos de Medicina, conheça um pouco sobre as novas diretrizes curriculares para os cursos de medicina que visam qualificar o médico para lidar com a realidade da rede pública de saúde. A reportagem ouviu coordenadores dos cursos de Medicina das Regionais Goiânia e Jataí e, também, um membro da comissão de implementação do curso na Regional Catalão, que opinaram sobre as vantagens e desvantagens do novo currículo. Confira ainda as expectativas e o perfil de alguns dos novos servidores que passaram a integrar o quadro funcional da Universidade, assim como as experiências daqueles que há anos se dedicam à UFG. Boa leitura!

*Coordenadora de Imprensa da Ascom

Categorias: editorial Edição 80