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Universidade Federal de Goiás
Ciências em todos os lugares

Parque também é lugar de ciência

Em 15/06/19 11:32. Atualizada em 17/06/19 14:53.

Ciência em todos os lugares levou conhecimento para o Parque Flamboyant

Kharen Stecca

A manhã de sol do dia 15 de junho no Parque Flamboyant , ganhou outras cores com os estandes dos estudantes da Universidade Federal de Goiás no Projeto Ciência em todos os lugares, realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia (Sedetec). Enquanto muita gente fazia sua caminhada matinal, famílias se aproximavam para entender como é feita a extração do DNA do morango, como substituir o sal rico em sódio pelo sal de ervas, o funcionamento de uma impressora 3 D ou como é possível evitar a erosão do solo com a vegetação.

Ciências em todos os lugares
Extração do DNA do morango realizada por alunos da Biomedicina (Fotos: Kharen Stecca)

O Secretário da Sedetec e professor da UFG , Celso Camilo, explica que a iniciativa faz parte do Ciência Pop, que realiza além de atividades como o Ciência em Todos os Lugares, ações em escolas municipais que já atenderam quase 5 mil crianças do ensino básico. “A ideia é que,andando em um parque, as pessoas se deparem com a extração do DNA e entendam um pouco do que a ciência faz pelo nosso país. Infelizmente, ciência não tem sido prioridade no Brasil e, aproximando a população da produção científica, queremos conscientizar as pessoas de sua necessidade”, afirma o professor.

Alciete Oliveira foi ao parque especialmente para levar a filha Natália de 4 anos para o evento: “É importante para que as crianças abram os olhos e percebam que há algo mais. Ela queria ir no parquinho, mas olha como a coisa mudou”, referiu-se a criança que prestava muita atenção na experiência de extração do DNA do morango feita por alunos do curso de Biomedicina.  

José Roberto também acompanhava o filho Tiago Hiroaki de 11 anos que sempre gostou muito de ciências. Ele, que tem um microscópio em casa, levou de presente uma lâmina com células da mucosa bucal para ver em seu próprio microscópio a experiência. O cursos de Ciências Biológicas, além de divulgar o trabalho realizado em seus laboratórios durante o evento, também leva essa mostra para as escolas. “O projeto que começou em março vai quinzenalmente em escolas públicas para divulgar a ciência”, afirma o professor Manuel Biancardi. Como resultado dessa busca pela popularização da ciência, também foi produzida uma cartilha “O que faz um cientista”, para desmistificar o trabalho desse profissional. A professora Raphaela Borges ressalta que há muitos mitos, por exemplo, de associar cientistas à homens, quando existem tantas cientistas mulheres.  O projeto foi feito por meio de recursos de edital do CNPq.

Mas além de conhecer a pesquisa era possível participar de uma: uma degustação avaliava a percepção das pessoas sobre o gosto de uma massa feita com resíduos da banana, farinha de batata doce e farinha de trigo, cada uma com uma concentração diferente.  A intenção da pesquisa do curso de Engenharia de Alimentos é, por meio da análise de degustação, decidir os próximos passos no desenvolvimento de uma coxinha fit e vegana, produzida com farinha da casca de banana, farinha de batata doce e recheio de banana.

Ciências em todos os lugares
Projeto Engenharia da Infância desenvolve soluções de Engenharia para Escola Pública e brinquedos pedagógicos

Empreendedorismo social também fazia parte da mostra. O projeto Engenharia da Infância apresentou um pouco do trabalho interdisciplinar que busca soluções de engenharia para escolas municipais de educação infantil de Goiânia – o projeto produziu uma solução prática com placas de isolamento térmico feita com caixas de leite – mas também em parceria com estudantes de Psicologia e Pedagogia, desenvolvem brinquedos que auxiliam na melhoria da coordenação motora das crianças.

O projeto Pequi Mecânico apresentou protótipos de um drone e também um robô que pode ser utilizado para corrigir problemas em obras como gasodutos. Também mostrou na prática como funciona uma impressora 3 D.

Ciências em todos os lugares
Nutricandies apresentou dois produtos desenvolvidos pela empresa

A startup Nutricandies, empresa incubada pela UFG levou dois de seus produtos: um doce produzido com maçã e coco e cenoura com amêndoas, ambas sem chocolate e com redução de açúcares.

Nos próximos meses outras ações estão sendo programadas. Acompanhe no site da UFG e participe!

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Visitantes puderam fazer exame de tipagem sanguínea durante o evento

Fonte: Secom UFG

Categorias: Institucional