Campanha Hepatite Zero investe no diagnóstico precoce
Testes específicos e tratamentos mais eficazes permitem a cura da Hepatite C, forma mais agressiva da doença
A evolução da pesquisa nos tratamentos das hepatites permite que hoje eles sejam mais rápidos, menos agressivos e mais eficazes, possibilitando a cura em 95% dos casos da hepatite C - doença silenciosa, crônica e a mais letal das hepatites. Há 15 anos, apenas 15% a 20% dos pacientes tinham sucesso com o tratamento disponível.
O diagnóstico precoce, por meio de testes específicos disponíveis na rede pública de saúde, é fundamental para o sucesso do tratamento. Anualmente, o Ministério da Saúde envia aos estados cerca de nove milhões de testes rápidos para o diagnóstico das hepatites. Alinhados à recomendação da OMS, em 2017, o Governo em parceria com estados e municípios pactuaram o plano de eliminação da hepatite C até 2030.
Nesta primeira semana de setembro, a UFG, por meio do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP), desenvolve a campanha Hepatite Zero. Com o apoio local do Rotary Clube, a campanha faz parte de um programa mundial de erradicação da hepatite C e oferece o teste gratuito para diagnóstico da doença.
Em entrevista ao programa Intercampus, da Rádio Universitária, a professora Regina Maria Bringel, coordenadora do programa de pós-graduação em Medicina tropical e Saúde Pública, do IPTSP, conta sobre a campanha e também sobre as hepatites. Ela conversou com a jornalista Ana Flávia Pereira.
Fonte: Rádio Universitária
Categorias: Saúde