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Universidade Federal de Goiás
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Evolução do planeta Terra é tema de palestra

Em 10/09/19 14:42. Atualizada em 10/09/19 16:24.

Professor abordou diferentes aspectos que compõem o universo

Letícia Santos

Na tarde da última segunda-feira (09/09), a Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PRPI) promoveu a palestra “A Terra em que vivemos”, conduzida por José Affonso Brod, coordenador adjunto do Centro Regional para o Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (CRTI) e professor da Universidade Federal de Goiás. Em sua apresentação, o professor discorreu sobre o planeta terra e sua evolução.

A palestra fez parte do Programa Diálogos em Pesquisa e Inovação, que surgiu a partir da unificação do antigo Programa de Formação em Pesquisa e do Programa de Formação e Inovação, da PRPI, e teve o intuito de levar o conhecimento da Geologia para estudantes de diferentes cursos da UFG. 

Em sua fala, o professor apresentou a teoria principal de como surgiu o universo. De acordo com o professor, a teoria da Grande Explosão, em inglês, teoria do Big Bang, diz que no início tudo o que existia estava concentrado em um único ponto, assim, o universo teria surgido a partir de uma grande explosão cósmica. José Affonso também explicou o surgimento do sistema solar. Segundo ele, a partir de uma nuvem de gases e poeira ocorreu uma formação de um disco de rotação que condensou e sofreu um colapso gravitacional. “Há 5 bilhões de anos, o sistema solar se originou a partir de diversas etapas provenientes de uma nuvem de gases e poeira”, relatou.

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Fotos: Natália Cruz

O professor explicou que a presença de rochas na Terra também são antigas e ultrapassam 3,8 bilhões de anos, segundo ele, o interior da Terra é diferente da superfície, consequentemente, as rochas que as pessoas conseguem visualizar são diferentes das demais. “Não somos capazes de cavar um buraco que ultrapasse a crosta e chegue ao manto, camada da estrutura da Terra que se localiza abaixo da crosta, então nós só conseguimos visualizar a superfície”.

O professor também explicou que por meio de cálculos e estudos é possível obter informações a respeito das camadas da Terra em que o homem não consegue visualizar. “Sabemos que a Terra precisa ter uma massa muito maior do que a que se encontra nas rochas da superfície, o que nos leva a pensar que o centro da Terra é diferente da superfície. Se tudo fosse igual, não existiria densidade suficiente pra manter o equilíbrio”, afirmou.

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Durante a sua apresentação, José Affonso também questionou a plateia sobre o que eram estrelas cadentes. De acordo com o professor, estrelas cadentes são na verdade, pedaços de rochas que entram na atmosfera e queimam, além de produzirem luz, o que provoca uma imagem de luz no céu noturno, semelhantes a estrelas. “Esses pedaços de rochas são chamados de Meteoritos”, concluiu.

Fonte: Secom UFG

Categorias: Ciências Naturais