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Universidade Federal de Goiás
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Colóquio LGBTI+ discute diversidade e bem estar na universidade

Em 18/10/19 11:48.

Evento integrou programação do 16º Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão

Débora Alves

 

"Pelo direito ao bem viver" foi o tema escolhido para o primeiro colóquio LGBTI+ que aconteceu nos dias 16 e 17/10 na Universidade Federal de Goiás (UFG). O evento, que faz parte do 16º Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão (Coopex), em seu primeiro dia de roda de conversas falou sobre "Vida LGBTI+ na academia: ensino, pesquisa, extensão e permanência". O evento foi realizado no Espaço de Convivência da UFG e recebeu a pró-reitora adjunta de Assuntos Estudantis (Prae), Ana Cristina Rebelo, a primeira coordenadora da Coordenação de Ações Afirmativas (Caaf), Luciene Dias, a atual coordenadora da CAAF Marlini Dorneles, e a estudante Iordana Lara.

O evento começou com uma homenagem à memória da professora do curso de Medicina que faleceu na semana passada, Mariluza Terra, que fundou e coordenou o Projeto Transexualidade (TX) do Hospital das Clínicas da UFG, que é um dos quatro do país que realizam a cirurgia de redesignação pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e se tornou referência nacional e internacional na área.

Colóquio LGBTFoto: Carlos Siqueira

Roda de conversa foi realizada no Espaço de Convivência da UFG, no Câmpus Samambaia

Luciene Dias, que faz parte da Caaf desde sua fundação, contou que o projeto começou em 2014 com um envio de uma pauta ao ex-reitor Orlando Amaral, com a criação da coordenação em 2015. Ela levantou no debate a necessidade da criação de novas resoluções, como por exemplo uma mudança no cardápio do Restaurante Universitário, que atenda quilombolas, indígenas e todos que o frequentam. "É preciso me ver em você, se eu estou no lugar de criação de políticas públicas", disse.

A representante da Prae, Ana Cristina, falou que a ideia do colóquio surgiu no fim de setembro, com o Bem Viver UFG, evento produzido pela Universidade que visou divulgar as ações de cuidado e bem-estar já desenvolvidas por toda a comunidade UFG e proporcionar um momento de autocuidado. De lá saiu a necessidade de discutir o acompanhamento envolvendo saúde mental, física e acolhimento.

Marlini Dorneles, comentou que a decisão do colóquio foi de um evento para dar voz, por isso foi organizada uma roda de conversa, onde quem compareceu pode contar suas vivências e experiências dentro da Universidade. Também participou do evento a coordenadora de Inclusão e Permanência (CIP) e do programa de inclusão da Caaf, professora Maria Bethânia Santos, que se disponibilizou a ajudar nas demandas levantadas pelos estudantes.

Colóquio LGBTFoto: Carlos Siqueira

Participantes abordaram a necessidade de as demandas refletirem em políticas públicas

Categorias: Conpeex 2019