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Universidade Federal de Goiás
Prevenção suicídio

Arte pode ser um instrumento para prevenção do suicídio

Em 18/09/20 10:05. Atualizada em 18/09/20 11:34.

Ciclo de conversas on-line da UFG contou com leitura dramática da peça “Eu vim para dizer que te amo”

Pedro Peralta

Com o objetivo de discutir a temática do suicídio nas Artes, a Universidade Federal de Goiás (UFG), em parceira com o Centro de Valorização da Vida (CVV), realizou nesta quarta-feria (16/9) a terceira edição do Cliclo de Conversas On-line. A convidada da semana foi a dramaturga, atriz e professora do Curso de Princípios Básicos de Teatro, realizado no Theatro José de Alencar (Secult-CE), Juliana Veras, que performou a leitura dramática da peça “Eu vim para dizer que te amo”.

Ciclo de debates online

A partir de um enredo sensível, a dramaturga buscou refletir, junto às picólogas que fizeram parte da mesa, sobre a importância do debate, do acompanhamento e do processo de escuta, em favor da prevenção ao suicídio. "Temos que ponderar sobre como se preparar para acolher quem está mais perto de nós", disse Juliana.

Com a leitura dramática da peça “Eu vim para dizer que te amo”, a atriz retratou situações do cotidiano. "Buscamos criar diálogos simples e leves para trazer esse olhar da sociedade para a valorização da vida, rompendo barreiras dos preconceitos”, disse. A peça, que foi escrita por Juliana Veras em dois anos, fala sobre a estória de quatro jovens que vivem no Brasil dos anos 90 imersos a situações como a depressão. 

Arte e prevenção

Com diferentes funções, a arte ocupa um papel central de influência ao tecido social, avalia a atriz. Para Juliana Veras, os diferentes tipos de manifestações artísticas têm como finalidade fazer uma reflexão de forma leve sobre temas importantes, mas que são velados pela sociedade, como o suicído e a depressão.

A arte também é usada como uma forma de prevenção e tratamento. “A partir dessas formas de expressão, conseguimos trazer à tona todas as questões e os sentimentos mais intrínsecos ao sujeito, por meio do teatro e da poesia. Com essa linguagem, surge a capacidade de nominar aquilo que é mais íntimo, possibilitando o tratamento”, explica a psicóloga, Manuella Lima, participante do Ciclo.

UFG pela Saúde Mental

Mesmo durante a quarentena, a UFG desenvolve espaços de escuta online para atender a comunidade universitária. São projetos, grupos terapêuticos e atendimentos que buscam a saúde dos estudantes e também dos servidores da Universidade.

O Saudavelmente, serviço de tratamento à saúde mental da Universidade, continua com os plantões e atendimentos, que podem ser agendados pelo telefone (62) 3209-6243. Com o foco nos servidores, o Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (SIASS) está elaborando, de forma online, ações semanalmente com foco na saúde mental e física.

A psicóloga, Lyris Meruiva, revela a importância de continuar e intensificar as ações de valorização a vida também na quarentena. “Durante esse período de distanciamento social, estamos usando ainda mais o espaço que a faculdade nos proporciona, porque sabemos como esse momento está afetando os nossos estudantes”.

 

Fonte: Secom-UFG

Categorias: Arte e Cultura