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Universidade Federal de Goiás
troféu dom tomás

TV UFG e Rádio Universitária recebem prêmio Dom Tomás Balduíno

Em 22/12/20 10:12. Atualizada em 22/12/20 10:16.

Prêmio valoriza reportagem que abordam os direitos humanos

Júlia Fontes

O 2˚ Prêmio Dom Tomás Balduino de Direitos Humanos, que ocorre anualmente no mês de dezembro para comemorar a Declaração Universal dos Direitos Humanos e acompanha a Jornada Goiana de Direitos Humanos, teve sua cerimônia no sábado (12) em plataforma on-line. Além da premiação dos principais materiais jornalísticos que estão atrelados com a luta pelos direitos, o evento trouxe debates sobre as dificuldades de ser ativista e comunicador em tempos de extremismo político, a importância e necessidade de empoderamento tanto dos direitos humanos, quanto dos profissionais de comunicação e homenageou pessoas célebres para a conquista dos direitos humanos em Goiás.

 

troféu dom tomás
Troféu produzido pelo artista plástico Léo Pincel que faz referência à luta de Dom Tomás Balduína por Terra e Liberdade

Premiações

A TV UFG foi premiada com o primeiro e segundo lugar na categoria reportagem, documentário ou série em vídeo. O primeiro lugar foi Guerrilheiras: não há desaparecidas, de produção de Marcelo Pedro que mostra espetáculo sobre a vida e feitos das mulheres que viveram a guerrilha do Araguaia.  E a produção de Letícia Brito, premiada com o segundo lugar da categoria, A saúde dos imigrantes e refugiados de Goiás, que dá visibilidade para imigrantes em vulnerabilidade e mostra a organização dos movimentos sociais para amparar e garantir direitos aos refugiados no Estado.

Já a Rádio UFG recebeu a premiação do primeiro lugar na categoria reportagem, documentário ou série em áudio com a produção de Geralda Ferraz, Feministas em Goiás: história e memórias. A produção conta a história de grupos feministas em Goiás e a luta por direitos no Estado. 

Na categoria impresso foi premiado, em segundo lugar, A culpa é sempre da mulher de produção de Katherine Moraes Silva que denuncia o silenciamento  e dor das vítimas de abusos de João de Deus. Em primeiro lugar, a reportagem de Sarah Teófilo, mais de ⅓ das mortes em confronto acontecem dentro de casa dá visibilidade ao aumento de mortes no confronto contra a polícia dentro de casa, que é um tema que o Governo de Goiás deixou de dar importância e não divulga dados sobre esses óbitos. Ambas as reportagens foram publicadas no Jornal O Popular.

Por fim, a categoria web teve como vencedores, Ton Paulo, do jornal Opção, em segundo lugar, com a reportagem, Mulheres vítimas de agressões vivenciam o ciclo da violência que mostra através de relatos a dificuldade de deixar um relacionamento abusivo. E, em primeiro lugar, Carlos Pinheiro, do Portal Mais Goiás, com a produção Entre luta e memória: 15 anos da desocupação do Parque Oeste Industrial, onde denuncia as marcas profundas que a desocupação truculenta deixou nas famílias da cidade.

Prêmio Estudantil

Na categoria estudantil, foram premiadas produções em vídeo e web. Gabriel Vilela conquistou o primeiro lugar com a produção em vídeo Entreposto, que mostra a experiência de um dia na central de abastecimento de Goiás, onde vivenciou a rotina da comunidade múltipla da localidade que vive em torno das atividades comerciais da central de abastecimento e do alimento que passa ali diariamente.

O primeiro lugar da produção em web foi para Governo ditadura militar: uma desconstrução histórica da verdade de produção de Josué Pereira Santos, onde analisa os discurso de extrema direita do presidente Jair Bolsonaro, que busca fragilizar a oposição através de distorções a respeito da conquista de direitos fundamentais e minimiza os ocorridos da ditadura militar do Brasil

Homenageados

O jornalista Washington Novaes, a defensora dos direitos humanos Irene Maria dos Santos e o jornalista Pinheiro Salles receberam homenagens especiais da edição. Os três têm em comum em suas trajetórias de vida, a busca pela humanização do mundo. Washington lutou por um desenvolvimento nacional com geração de renda e empregos de forma sustentável, Irene pela garantia os direitos fundamentais e Pinheiro por findar toda a violência e desigualdade que foi semeado na época da ditadura militar.

Reveja o evento on-line (clique aqui)

 

Fonte: Secom UFG

Categorias: Humanidades Fic TV UFG Rádio Universitária