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Universidade Federal de Goiás
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Incubadora Social da UFG conta com processadora de vidros

Em 31/03/21 16:06. Atualizada em 05/04/21 12:54.

Iniciativa colabora com a preservação do meio ambiente e com a renda de catadores de material reciclável

Maria Cristina Furtado (Rádio Universitária)

A reciclagem de materiais é um processo importante para a preservação do meio ambiente. Plástico, papel e alumínio estão entre os materiais mais reciclados no estado. De acordo com o Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Goiás a geração diária de resíduos urbanos ultrapassa quatro toneladas por dia e os vidros são materiais que fazem parte deste descarte e que precisam ter um destino correto. Em Goiás, uma iniciativa irá colaborar para que o vidro possa ser reciclado e não seja descartado de qualquer forma no meio ambiente. A Incubadora social da Universidade Federal de Goiás passa agora a coordenar uma unidade de processamento de vidro que integra o Polo de Inovação Social e Tecnologias Sustentáveis. A iniciativa é voltada para integrantes da Central das cooperativas de trabalho dos catadores de materiais recicláveis Rede Uniforte. Para saber mais sobre esta iniciativa a Rádio Universitária conversou com o professor Fernando Bartholo que é o coordenador da incubadora social.

Segundo ele, a ideia da criação da unidade de processamento de vidro começou com uma visita de um representante da extinta Secretaria Nacional de Economia Solidária ligada ao Ministério do Trabalho na Cooperativa Coper Rama, onde foi discutida a possibilidade de criar uma unidade que pudesse melhorar o valor do vidro reciclado. Ele explicou que o vidro é um material de grande volume e baixo preço, por isso, muitas vezes ele é descartado indevidamente e o material acaba indo para os aterros. O vidro é o segundo maior volume de material comercializado pelas cooperativas (25 a 30%), mas em termos de receita representa menos de 3%.  Então há um custo elevado e uma receita muito baixa, que as vezes não cobre nem o frete do material. Por isso surgiu a ideia de desenvolver uma unidade que pudesse agregar valor ao vidro para compensar a comercialização. Para isso a Incubadora Social foi procurada pelas cooperativas para pensar esse projeto.

Entre os desafios ele ressalta que não se tinha ideia da dimensão de um equipamento capaz de atender essa demanda que não era apenas da rede Uniforte, mas de todas as cooperativas.  A questão da implementação e execução também foi um desafio desde os recursos para bancar o projeto. “Foram esforços grandes que envolveram muita gente”, afirma. A execução também sofreu problemas com a pandemia, com atraso nas obras. A ideia é que em breve esse investimento possa trazer retorno significativo para o estado e também para os cooperados, aumentando a renda dessas pessoas e o número de cooperados. Outro objetivo é dar destino correto a esse resíduo, para que não seja enviado aos aterros sanitários, resolvendo um problema ambiental de todos os municípios.

 

Confira a entrevista completa aqui:

 

 

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Fonte: Rádio Universitária

Categorias: Institucional Incubadora