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Universidade Federal de Goiás
Palestra PIP

Docentes explicam importância da participação em pesquisas durante graduação

Em 19/04/21 12:55. Atualizada em 19/04/21 13:02.

Programa de Iniciação à Pesquisa (PIP) acompanha o estudante na trajetória acadêmica. Docentes falam sobre o porquê é interessante começar já na graduação

Rafaela Ferreira

Palestra PIP

O pró-reitor de Pesquisa e Inovação, Jesiel Carvalho, e a diretora de pesquisa da PRPI, Rejane Ribeiro, se reuniram na sexta-feira (16/04) para discutir “Por que o PIP - Programa de Iniciação à Pesquisa Científica, Tecnológica e em Inovação?”. A palestra online objetivou mostrar a importância da pesquisa desde a graduação e pós até o mercado de trabalho. O evento ocorreu de forma online no YouTube da UFG Oficial, mas pode ser assistido a qualquer momento, uma vez que está salvo no canal da universidade.

A palestra virtual começou com a exposição do professor do Instituto de Física (IF/UFG) e pró-reitor da UFG, Jesiel Carvalho, que apontou a pesquisa como um elemento nucleador da pós-graduação e de qualificação para os estudantes de graduação. “A formação dos alunos no nível da graduação, quando se dá em uma instituição que tem um ambiente profícuo de pesquisa, terá uma qualidade acadêmica superior”, afirmou.

O ensino puramente livresco também foi um tópico abordado pelo docente. Utilizando como exemplo a passagem do físico estadunidense, Richard Feynman, pelo Brasil, o pró-reitor de Pesquisa e Inovação, expôs que entre as características dos estudantes do Brasil está a dinâmica de se saber os conceitos, sem, no entanto, conseguir relacioná-los aos problemas cotidianos. “Vocês conhecem muitos conceitos, têm muita informação, mas na hora de utilizar essas informações, às vezes, não conseguem transpor o conhecimento para a realidade e aplicar o conhecimento para a solução de um problemas específicos”, afirmou o pró-reitor.

De acordo com ele, a pesquisa seria uma forma de aplicar os conceitos aprendidos em sala de aula na vida prática e cotidiana. Além da Iniciação Científica (IC) como uma forma de praticar o ensino, o professor também destacou o estágio, as empresas juniores, os desafios (hackathons e ideathons), além dos trabalhos e projetos de extensão. Isto porque, de acordo com professor Jesiel, os acadêmicos devem ter uma formação mais próxima e aplicada a como os problemas são abordados e resolvidos, de acordo com a área de conhecimento estudado por eles. 

Na UFG, a pesquisa possui uma linha de desenvolvimento institucional desde o ano de 1990. Desde a implementação do Pibic (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica) até ao PIP, no ano de 2019. O PIP é um programa que propõe trabalhar a pesquisa, a tecnologia e a inovação de maneira integrada, pois, de acordo com o professor Jesiel Carvalho, “a ciência tem um aspecto importante de poder, eventualmente, ser aplicada para as necessidades da sociedade”.

Palestra PIP

De acordo com dados apresentados pelo pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UFG, apenas 5% dos acadêmicos fazem pesquisa nos programas institucionais da UFG. Tal fato é apontado como um desafio pelo docente, pois revela que os estudantes que participam do PIP ainda são um grupo seleto, sendo que o programa quer propor o acesso à participação nas pesquisas. Uma das propostas, realizada pelo pró-reitor, para atingir mais estudantes é simplificar os procedimentos, ampliar o escopo do programa e incentivar o crescimento da demanda.

A professora da Faculdade de Odontologia (FO) e diretora de Pesquisa da PRPI, Rejane Ribeiro-Rotta, explicou sobre como os docentes e discentes podem iniciar no PIP. Com o intuito de promover o desenvolvimento técnico-científico e de produção intelectual, o programa solicita ter um vínculo com a UFG, não estar licenciado por mais de 3 meses, ter uma pesquisa no SIGAA, estar adimplente com o PIP/UFG para ser orientador(a). Para a elegibilidade discente no PIP basta possuir matrícula ativa em graduação na UFG, ter currículo Lattes, não possuir parentesco com o orientador em até terceiro grau e também estar adimplente no PIP/UFG.

A professora Rejane também destacou os deveres dos docentes e discentes. Com diversas funções para o(a) orientador(a), uma das destacadas é guiar o estudante nas distintas fases do trabalho, além de trabalhos burocráticos em relação com a pesquisa. Para os discentes os processos vão desde entregas de relatórios, participar do Seminário de Iniciação à Pesquisa e dedicar 20 horas semanais para a pesquisa.

Para ter mais informações de como iniciar em uma pesquisa, procure o site da PRPI (prpi.ufg.br) ou assista o vídeo da palestra virtual no canal da UFG Oficial. Durante o evento, a professora Rejane também deixou destacado que o próximo encontro do “Programa Diálogos em Pesquisa e Inovação” ocorre no dia 11 de maio, às 16 horas, com o tema “Papo Cruzado: Empresas Juniores”.



Fonte: Secom-UFG

Categorias: Institucional PRPI