Stéphanie Araújo (Programa Politizar)

Na tarde de quinta-feira (6/5), a equipe do Politizar UFG se reuniu com representantes da ONU Mulheres para discutir possíveis parcerias em projeto de combate à violência contra as mulheres na capital goiana. A reunião contou com a presença da programme advisor da ONU Mulheres, Aline Yamamoto; da assistente técnica do Programa de Fim da Violência contra a Mulher, Raíssa Vitório Pereira; da coordenadora do Programa Politizar, Laís Thomaz; das estagiárias Stéphanie Araújo e Maria Fernanda Monteiro; e também da representante da Escola do Legislativo da Câmara Municipal de Goiânia, Maria Eduarda Lôbo. 

O encontro teve a intenção de conhecer ações já realizadas relacionadas às violências contra as mulheres e possíveis parcerias.  Foi iniciada com a apresentação da coordenadora Laís, que trouxe o contexto da Universidade Federal de Goiás (UFG), e mostrou como o Politizar tem pensado sobre as questões de gênero, e como,  na atual conjuntura, tem refletido sobre formas de ações de combate às violências contra as mulheres. Em um segundo momento, Aline também apresentou a ONU Mulheres e suas ações, realizou algumas perguntas e abordou até onde sua equipe poderia auxiliar ou integrar o projeto do Programa Politizar. 

Por fim, a reunião exploratória foi finalizada com a perspectiva de uma análise de proposta por parte da ONU Mulheres, para deliberar em quais pontos a mais podem colaborar com as ações que serão realizadas pelo Politizar. Além disso, houve também a disponibilização de integrantes da equipe para possíveis palestras e oficinas no Orange Day, campanha encabeçada pela ONU que foi aderida por diversas unidades acadêmicas da UFG no dia 25 de abril.

O Politizar atualmente tem se reunido e proposto ações em coletivo com a vice-Reitora da UFG, Sandramara Matias, com a Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres de Goiânia e com a Superintendência da Mulher e Igualdade Racial da Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de Goiás. Também está sendo elaborado um plano de advocacy que pode gerar ações que auxiliem na emancipação financeira de mulheres em situação de vulnerabilidade. A ideia partiu da coordenadora do programa após ter sido procurada por duas estudantes da coletiva Tricô, Marta Quintiliano e Larissa Alves, que viam a necessidade de ações que ajudassem as mulheres nesse sentido.