
Importância das Empresas Juniores é tema do Papo Cruzado
Evento da PRPI mostrou os benefícios desse movimento para os acadêmicos
Isabela Serra
O conceito de Empresa Júnior nasceu na França, em 1967, e chegou ao Brasil em 1988. Atualmente, o país conta com mais de 1200 empresas juniores e cerca de 23 mil estudantes inseridos no movimento. Foram com esses dados que a pró-reitora adjunta de Pesquisa e Inovação, Helena Carasek, iniciou a transmissão da live, exibida pelo canal oficial do Youtube da UFG, como parte do Projeto ‘Papo Cruzado’ da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PRPI).
O evento contou com três convidados, o professor Vicente Ferreira, do curso de Administração da UFG, o estudante de Design Gráfico e ex-empresário júnior, Gustavo Wascheck, e a também ex-empresária júnior, aluna do curso de Economia e presidente da Federação Goiana de Empresas Juniores, Carol Peixoto.
O professor Vicente destacou que as empresas juniores são importantes para a formação dos graduandos, já que elas mobilizam energias dos estudantes e servem como um laboratório. Ele definiu a experiência de criar e participar de uma empresa júnior como um “momento rico”. O docente explicou ainda a importância do movimento também para o mercado de pequenas empresas, que não têm condições financeiras, mas necessitam de mão de obra de qualidade. “O espaço das pequenas empresas é um espaço de maior aprendizado porque existe uma abertura maior”, afirmou. Vicente ressaltou também a importância do apoio das universidades para que as empresas juniores tenham sucesso e o fato de elas formarem pessoas que conseguem ótimos cargos no mercado. “O aluno que participa de uma empresa júnior, ele é mais preparado, porque ele vivencia a realidade do mercado, ele aprende, ele escuta histórias, ele experimenta algumas técnicas”, afirmou.
Helena Carasek trouxe a informação de que a UFG conta com o programa ‘UFG Júnior’, que congrega todas as 25 empresas juniores da Universidade. Elas juntas abrangem 40 cursos de graduação. “São graças a esses números que ano passado a UFG foi reconhecida como a primeira Instituição de Ensino Superior Júnior do Estado de Goiás”.
A aluna de Economia, Carol Peixoto, falou sobre sua experiência como participante de uma empresa júnior e todos os benefícios que isso trouxe tanto para o mercado de trabalho quanto para a própria formação na faculdade. “Em 2018, eu entrei na empresa júnior, me apaixonei pelo movimento, me apaixonei pelas pessoas e me apaixonei ainda mais pelo meu curso, que eu não estava tão próxima assim. Eu me apaixonei pela ideia do que eu poderia ser depois da graduação”, contou. Foi assim que ela conheceu a Federação Goiana de Empresas Juniores e acabou se tornando, em 2020, a presidente. Já sobre a experiência como pós-júnior, Carol falou sobre as oportunidades que a participação dela abriu no mercado e sobre como ela o encara de uma forma mais madura, mesmo sendo estagiária.
Gustavo Wascheck, aluno de Design Gráfico e também vice-presidente de Gente e Gestão da Federação Goiana de Empresas Juniores, também falou sobre sua experiência na empresa júnior e como as vivências adquiridas foram importantes para que ele conseguisse entender diversos assuntos importantes de sua área de atuação. A prática foi o que mais o ajudou a compreender tudo que envolve o funcionamento de uma empresa. “Eu via o pessoal conversando sobre assuntos do universo das empresas, como questões legais, documentos, FGTS, que antes para mim era só uma sigla, por exemplo, e eu consegui entender sobre isso”, afirmou.
Fonte: Secom-UFG
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