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Universidade Federal de Goiás
prontuário afetivo

Bebês internados no HC/UFG ganham prontuário afetivo

Em 01/07/21 13:10. Atualizada em 01/07/21 13:12.

A ideia do projeto é humanizar a assistência aos recém-nascidos, ajudando na relação com seus pais e com a equipe profissional

HC-UFG/Ebserh/MEC

Um projeto que vem ganhando espaço nas unidades de Terapia Intensiva de hospitais em todo o Brasil também foi adotado no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, vinculado à Rede Ebserh/MEC (HC-UFG/Ebserh/MEC). É o projeto “Prontuário Afetivo”, que foi implementado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neonatal) e na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (UCIN) do HC-UFG.

prontuário afetivo

O prontuário afetivo traz informações sobre o paciente que vão além do seu nome e número de prontuário, pois ele passa a ser identificado por seus gostos, hábitos e um pouco da história de vida desse paciente. A ideia de adotar o projeto na UTI Neonatal e na UCIN do HC-UFG partiu da psicóloga que atende as duas unidades, Melissa Viana Telles. Ela explica como surgiu a ideia: “a ideia surgiu em março deste ano quando li uma reportagem sobre prontuários afetivos em pacientes adultos internados em UTI. Nos prontuários estavam descritos um pouco da história de cada um e seus gostos pessoais. Em seguida, pensei que eu poderia criar algo para os bebês da UTI Neonatal e da UCIN”.

Segundo Melissa Telles, o objetivo desse projeto é torná-lo um instrumento de humanização na assistência aos bebês em sua relação com os pais e com a equipe ao trazer um pouco da história dessa família para dentro da UTI, ambiente que, de modo geral, é percebido com medo e frieza. O prontuário afetivo é uma forma de aproximar os pais e bebês, que estão distantes devido à internação hospitalar. “Estimulamos tanto os pais quanto a equipe para trazerem alguma informação sobre o bebê, como seu comportamento, o significado do seu nome ou se possui irmãos, dentre outros, com a finalidade de reaproximar pais e bebês, uma vez que foram distanciados tão precocemente pela internação hospitalar”, explica.

prontuário afetivo

A ideia foi muito bem aceita por pais e profissionais que trabalham na UTI Neonatal e na UCIN. Para Rayane Alves Magalhães, mãe de uma bebê internada na UCIN - Berçário, a ideia foi extraordinária. “É uma ideia extraordinária, pois demonstra um pouco sobre nosso bebê, além da doença que eles têm, como realmente eles são e o que eles gostam, os apelidos carinhosos que as mamães dão para eles, o que os deixa calmos, entre outras coisas. Amo demais esses prontuários”, afirma Rayane.

A mãe de um bebê internado na UTI Neonatal, Ayla Carolina Souza Santos, também gostou muito da ideia. “É uma ótima ideia, porque dá para ver que o pessoal daqui é preocupado com o N. F., não só com ele, mas com todos as crianças. Eu quero agradecer à Melissa, à Dra. Elana e ao Dr. Fernando por tudo o que fizeram por mim”.

Prontuário afetivo é adotado em outros hospitais da Rede Ebserh

O prontuário afetivo tem sido adotado em outros hospitais da Rede Ebserh. No Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB), o projeto foi adotado nas enfermarias que atendem pacientes com covid-19. No Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA-UFAL), profissionais da Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Unidade de Reabilitação também adotaram o projeto e o prontuário afetivo está sendo fixado no leito dos pacientes internados nas Clínicas Médica, Oncológica e Cirúrgica do HUPAA de modo com que todas as pessoas que tenham contato ou prestem algum tipo de cuidado conheçam o paciente para além do seu diagnóstico.

Confira a matéria produzida pela Rádio Universitária com a psicóloga Melissa Viana Teles sobre o assunto: 

Fonte: HC-UFG/Ebserh/MEC e Rádio Universitária

Categorias: Saúde HC