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Universidade Federal de Goiás
 Prof Noé Freire Sandes

Colóquio homenageia Noé Freire Sandes

Em 17/09/21 09:03. Atualizada em 27/09/21 15:42.

Evento relembra vida e obra do professor da UFG, falecido no ano passado 

Cinthia Emidio* 

Professor e historiador Noé Freire Sandes foi homenageado no evento que ocorreu ao longo de dois dias 14 e 15. Autor de importantes obras, como “A Invenção da Nação - Entre a Monarquia e a República” e “O Tempo Revolucionário e Outros Tempos: o jornalista Costa Rego e a representação do passado (1930-1937)”, Noé Sandes faleceu em 2020 aos 59 anos. 

 Prof Noé Freire Sandes 

O Colóquio foi organizado pela professora Raquel Campos e contou com o apoio da Faculdade de História (FH) e do Programa de Pós-graduação em História (PPGH). A trajetória acadêmica e a vida do professor foram relembradas por meio de depoimentos dos colegas que acumulou ao longo de sua trajetória, durante a qual foi professor da UFG por mais de 25 anos. 

A abertura do evento foi feita pela professora Raquel que enfatizou que as contribuições de Noé Freire Sandes não serão esquecidas. Seguiram falas do professor Jiani Fernando Langaro que classificou o historiador como “uma pessoa cativante e inspiradora” e do atual diretor da Faculdade de História, Eugênio Rezende de Carvalho, que reforçou que a função do Colóquio foi relembrar e detalhar a herança intelectual e acadêmica deixada por Noé Freire Sandes.  

A primeira mesa de discussão foi mediada pelo professor da FH, Marlon Salomon, e recebeu o título de “Noé Freire Sandes, historiador da memória”.  A discussão contou com a presença das professoras e pesquisadoras Tânia Regina de Luca, da UNESP, e Maria Helena Rolim Capelato, da USP.  

Durante sua exposição, a professora Tânia Regina de Luca ressaltou a proposta adotada por Noé Freire Sandes na escolha da temática de suas pesquisas. Recordou os importantes estudos de Noé Sandes sobre o jornalista Costa Rego. Ela relembrou também que, ao analisar um evento histórico, o professor Noé se propunha a analisar aqueles que foram excluídos do futuro que se abria naquele momento, citou como exemplo que ao invés de estudar Getúlio Vargas, o historiador olhava para Washington Luís.  

A professora emérita da USP Maria Helena Capelato recordou que foi orientadora da tese do professor Noé Sandes Freire quando estudante de doutorado da Universidade de São Paulo. A escolha de Noé Sandes em pesquisar imaginários políticos em sua obra “A Invenção da Nação — Entre a Monarquia e a República” foi lembrado por Maria Helena Capelato como um dos primeiros trabalhos sobre essa temática. Os dois dias do Colóquio em homenagem a Noé Freire Sandes estão disponíveis no canal do PPGH no YouTube. 

*Cinthia Emidio é estagiária de Jornalismo sob supervisão de Carolina Melo e orientação de Silvana Coleta

Fonte: Secom-UFG

Categorias: Humanidades FH