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Universidade Federal de Goiás
Tecnologia e empreendedorismo banco imagens

Tecnologia pode ser uma aliada na hora de empreender

Em 27/09/21 09:33. Atualizada em 27/09/21 09:39.

Egresso da UFG e empreendedor da PowerofData, Rauhe Abdulhamid, conversou sobre “Inteligência Artificial e Inovação Tecnológica” 

Janyelle da Mata*

O Hora Lapei do mês de setembro abordou o tema “Inteligência Artificial e Inovação Tecnológica". O assunto foi tratado no sentido de se entender os novos caminhos que o empreendedorismo deve tomar em um futuro próximo e como os consumidores/dados são vistos e utilizados pelas companhias. O convidado desta edição foi Rauhe Abdulhamid, egresso da Universidade Federal de Goiás (UFG) e empreendedor da PowerofData. O programa é de realização do Laboratório de Pesquisa em Empreendedorismo e Inovação (Lapei/UFG).

O Hora Lapei é um programa mensal e a edição que foi ao ar na última quinta-feira (22) também discutiu as evoluções de eras que o mundo já experienciou e a previsão de uma próxima. Rauhe foi recepcionado por Cândido Borges, docente da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas (FACE/UFG). O programa está disponível no canal do Youtube Lapei - UFG.  

Rauhe Abduhamid

Revolução de Eras

Rauhe Abdulhamid iniciou sua fala agradecendo a UFG e lembrando que iniciativas empreendedoras dentro da Universidade são importantes para que discentes possam devolver o conhecimento apreendido academicamente através da inovação tecnológica e criação de produtos. Logo após ele contextualizou o tema no cenário mundial atual. Rauhe explicou que as mudanças estão acontecendo de forma veloz e citou o livro “Vai lá e faz” de Tiago Mattos: “não estamos vivendo uma ‘era de mudanças’. Estamos vivendo uma ‘mudança de era’”.  

Rauhe contou um pouco sobre as duas eras anteriores à era digital que vivemos hoje, sendo elas a agrícola e a industrial.  Ele afirmou que toda inovação tecnológica dentro de uma era teve como o objetivo maximizar os resultados e reduzir custos, e esses aperfeiçoamentos são a causa da revolução de eras. Rauhe se aprofunda na Era industrial e explica as inovações mecânica, elétrica e a automação, os três grandes progressos dentro dessa etapa.

Dados são o novo petróleo

O convidado questionou qual é o combustível das máquinas e conclui que além de eletricidade elas são movidas a dados (informações sobre o consumidor, principalmente). Ele citou algumas empresas onde o seu petróleo são os dados, como, por exemplo, Google e Microsoft, duas grandes empresas de inovação tecnológica. E corrigiu o ditado de que “estamos na era da informação” para afirmar que estamos na era da gestão das mesmas. Ele afirmou que as empresas que mais crescem atualmente trabalham com dados.

Rauhe abordou também um tema cotidiano para todos os adeptos da tecnologia, o deep learning. Em tradução livre para o português significa aprendizagem profunda,  e nada mais é do que treinar máquinas para exercer tarefas humanas. Essa tecnologia está presente em diversos nichos diferentes, segundo Rauhe, e é usada para reconhecimento de fala, reconhecimento facial, saúde e mídia. 

Para a aplicação, o empreendedor apontou robôs e drones, carros autônomos. A empresa mais conhecida nesse campo é a Tesla do Elon Musk e os bots. Ele citou como exemplo de bots criativos a Emily Howell, programa de computador criado por David Cope, que, ao ficar em contato com a música clássica, produziu uma autoral. Ele apontou também alguns bots de dublagem que utilizam vozes e personalidades importantes, e alertou sobre as fake news que podem ser geradas a partir dessa tecnologia. 

Durante toda sua fala, Rauhe abordou diversas vezes a importância da multidisciplinaridade do ensino em se utilizar a tecnologia a favor do empreendedorismo. Entre as aplicações está a previsão de negócios da empresa e projeção tanto de lucro quanto de prejuízo. Ele esclarece que são mecanismos de extrema importância para a era em que estamos inseridos, pois utilizando os dados é possível evitar e minimizar danos à empresa. Por fim, ele desmistificou a ideia do homem vs. robô e explicou que a colaboração entre as duas mentes é muito mais provável e proveitosa.

*Janyelle da Mata é estagiária de Jornalismo sob supervisão de Carolina Melo e orientação de Silvana Coleta

Fonte: Secom-UFG

Categorias: Tecnologia