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Universidade Federal de Goiás
Internet EDUCA

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Em 22/11/21 12:20. Atualizada em 02/12/21 14:07.

Empreendedorismo pedagógico em prol de ações auto governativas, libertárias

Fernanda Cunha*

Técnica, tecnologia, inovação, empreendedorismo, educação, são mais que combinações. Trata-se de alquimia. Arte.

Estes tempos de pandemia, nos coloca em estado de aprendizado sui generis, dada as particularidades destes tempos que atravessamos, cujas particularidades nos promovem movimentos com características por vezes inovadoras.

Fato é que a inovação, a tecnologia, advém do questionamento de procedimentos e ações técnicas oriundas da estabilidade de regras que, agora questionadas, quiçá reinventadas.

E como, neste período, a evidência tem sido ações em torno da reinvenção e por assim dizer, de quebrar paradigmas técnicos às regras estabelecidas em prol de novas possibilidades tecnológicas para o bem viver.

E quanto estamos nos (re)inventamos, não é mesmo?

Ao me referir a técnica, me refiro à filosofia existencialista de Ortega y Gasset para compreendermos mais amplamente a presença da técnica nas relações socioculturais, torna-se essencial refletirmos sobre o que é técnica.

Assim, é imprescindível resgatar o que é técnica por meio de seus valores culturais, presentes no contexto, tanto nos aspectos procedimentais como nos instrumentais (expressos na cultura material), para não deturparmos ou reduzirmos seu conceito no momento histórico em que está inserida. Como a vida vivenciada pela pandemia consegue exprimir este valor à técnica a tantos procedimentos humanos, que agora estão em xeque, porque impera a iminência da mudança que se vincula à iminência à vida.

Por isto, a técnica é a base de funcionamento da ação humana, instrumento técnico no âmbito das relações sociais. Esta relação é que vai lhe dar significado ou dar caráter de instrumento e produção de valor.

Deste modo, as análises históricas passam a ter importância, passam a ser fundamentais nas análises sociais, pois o contexto é determinante nas significações atribuídas em dadas conjunturas sociais num dado tempo e espaço.

Eis, car@ Leitor@, que tempos pandêmicos, estes ascendem com singularidade ações tecnológicas, procedimentos inovadores, de rica malha fina do empreendedorismo pedagógico em prol de ações auto governativas, libertárias.

Sim, professoras e professores empreendedores!

Mas seria honesto enaltecer o empreendedorismo pedagógico empenhado pelas mãos de professoras e professores neste nosso país, apenas e tão somente – o que não é pouco, nestes tempos que estamos vivendo?

Ações procedidas, retrocessos advindos, passos almejados, outros alcançados, conquistas educativas, desafios, lutas históricas, políticas salariais, baixa estima docente, autoestima docente, (des)valorização das professoras e professores, (des)memórias educacionais: no passado, no presente, com luzes ao futuro....

Todos estes itens e muito mais estão cuidadosamente abordados no vídeo que realizei com reflexão histórico-cultural, para você professora, professor, dirigentes educacionais, aos políticos do bem e a sociedade interessada na educação e por isto no desenvolvimento de nosso país. Faço convite para acessar o link abaixo e conferir o conteúdo deste vídeo:

Visite o meu canal do Youtube, acessando o link https://www.youtube.com/c/FernandaCunhaCiberArtEduca e confira a coletânea de vídeos disponíveis que venho realizando com dicas, reflexões, tutoriais, entrevistas, que possam auxiliar profissionais do ensino e alunos.

Acesse também o site https://portalinterneteduca.com/

Neste site há diversos formatos de conteúdo: artigos, e-books, posts, encontros online, etc., buscando contribuir com professoras, professores, alunas e alunos, pessoas interessadas na área da Arte, Cultura e Educação.

*Fernanda Cunha é professora da Escola de Música e Artes Cênicas (EMAC) da UFG

Fonte: Secom-UFG

Categorias: colunistas Internet Educa Emac