Luna Apóstolo*

No dia 16 de fevereiro, quarta-feira, a primeira edição de 2022 do Programa Diálogos em Pesquisa e Inovação recebeu a reitora da UFG, a professora Angelita Pereira de Lima, como palestrante. Ela falou sobre a importância do diálogo entre a universidade e a sociedade, a partir do campo da pesquisa e inovação. A palestra foi mediada pela professora da Escola de Engenharia Civil e Ambiental, Helena Carasek, sendo realizada pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação da UFG (PRPI). 

Angelita apontou que a iniciação à pesquisa científica é uma forma de letramento que serve tanto para formar futuros pesquisadores, como para aprimorar o exercício da profissão destes. A reitora apresentou a iniciação científica em três eixos: desenvolvimento de metodologias, fortalecimento ético e escrita científica, afirmando que os que têm a oportunidade de se engajarem na pesquisa durante a graduação tem uma possibilidade a mais de desenvolvimento de metodologia de escrita e ética. 

  “A universidade, com seus produtos de pesquisa e de inovação, oferece soluções para a sociedade”, falou a respeito do diálogo entre a universidade e a comunidade. A professora afirmou que a universidade é capaz de perceber e receber demandas e trabalhar com suas tecnologias e habilidades para oferecer melhorias à sociedade. 

A reitora falou, ainda, de algumas ações que a UFG realizou para a comunidade durante a pandemia. Dentre as ações, a projeção de respiradores mecânicos, confecção de máscaras e equipamentos de EPI, liberação de leitos para acometidos da COVID-19 no Hospital das Clínicas da UFG e projeto de transferência tecnológica de testes de detecção da doença foram citados. “Todas essas pesquisas significam a UFG, a Pesquisa e a Inovação em diálogo com a sociedade”, afirmou.

Ao final, Angelita disse que a pesquisa científica engloba todas as áreas de conhecimento e que a multidisciplinaridade no campo da ciência permite que a universidade avance nesse diálogo para além dos muros da instituição. “O nosso desafio na iniciação científica, nessa formação de desenvolvimento de metodologia e ética é: quanto mais multidisciplinar nesse aspecto, quanto mais ela dialogar com essas diferentes áreas, melhor vai ser o resultado”, completou. 

*Luna Apóstolo é  estagiária de Jornalismo sob supervisão de Kharen Stecca e orientação de Silvana Coleta