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Universidade Federal de Goiás
cão-guia

Professor do ICB organiza visitas a turmas acompanhado de cão-guia

Em 22/07/22 17:47. Atualizada em 22/07/22 17:52.

O objetivo foi falar sobre o Programa Cão-guia, inclusão e acessibilidade 

Isabela Cintra 

“É gratificante poder falar de inclusão. A gente vai falar de cão-guia que é um equipamento de mobilidade diferente dos outros e o grande diferencial é o carinho que a gente tem pelo cão”, com essa fala o formador de cães-guia, Bruno Naves, introduziu o Programa Cão-Guia para estudantes de Educação Física em uma aula do curso na Faculdade de Educação Física e Dança da Universidade Federal de Goiás (FEFD/UFG), na tarde desta quarta-feira, dia 20.

cão-guia

Já faz duas semanas que o professor Daniel Barbosa do Instituto de Ciências Biológicas (ICB/UFG) vem visitando turmas no Câmpus Samambaia para apresentar o Programa Cão-Guia acompanhado da cadela Capoeira e essa semana contou com a presença de Bruno. O programa é um projeto desenvolvido pelo Instituto Federal Goiano (IF Goiano) com parceria com a UFG que tem como objetivo formar novos treinadores e instrutores de cão-guia e fornecer cães para pessoas cegas ou de baixa visão como instrumento de inclusão e mobilidade. 

O Programa cuida de todas as etapas do treinamento do cão-guia desde a reprodução até a doação dos cães para cegos, além de fornecer treinamento para os deficientes visuais estarem aptos para receber o cão-guia. Sendo parceiro da UFG, o projeto tem suporte do Hospital Veterinário da Universidade. “Todos os testes obrigatórios que a gente faz com os filhotes, nós fazemos no Hospital”, explica Bruno.

palestra cao guia

A formação do cão-guia é constituída por várias etapas. Quando o cachorro ainda é filhote, uma família voluntária é responsável por receber o cão para passar por uma fase de desenvolvimento e socialização. Essa família, chamada de família socializadora, fica com o cão por até 15 meses e o devolve para a sede do projeto para começar o treinamento com o formador de cão-guia. 

Um dos intuitos das visitas às faculdades, para além de apresentar e divulgar o projeto, é conscientizar os estudantes sobre as famílias socializadoras e também convidá-los a fazerem parte do programa. Outro ponto importante destacado por Bruno é sobre a Lei Federal 11.126/2005, que concede livre acesso ao cão-guia em qualquer estabelecimento, visto que cães-guia são barrados de alguns lugares. 

“A gente fica arrepiado e emocionado de ver como [o projeto] funciona, porque muda a vida do indivíduo”, comenta o professor Daniel ao falar do processo de formação dos cães-guia e de como o projeto é construído. Quem também estava acompanhando a visita era a esposa de Bruno, Elaine Bezerra, que destacou como o programa é importante ao ressaltar que a partir do momento que o indivíduo com deficiência tem um cão ao seu lado, ele deixa de ser invisível, por isso, o cão-guia tem uma função de inclusão.

 

Fonte: Secom UFG

Categorias: Humanidades FEFD ICB