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Universidade Federal de Goiás
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Compostagem pode diminuir problema do lixo urbano

Em 07/12/22 16:13. Atualizada em 07/12/22 16:25.

UFG realizou evento de lançamento da versão impressa da Cartilha Compô para decompor

Kharen Stecca

 

O problema do lixo no Brasil é algo gigantesco. Mas cada um pode fazer um pouco e tentar mitigar esse problema. Com esse objetivo, foi lançado no dia 6 de dezembro a Cartilha Compô: Compô para decompor. A cartilha apresenta reflexões, técnicas e métodos acessíveis de como implantar e difundir compostagem comunitária em municípios como Goiânia. O material já existia em versão de ebook e agora também na versão impressa, produzida pelo Centro Editorial e Gráfico da UFG. O lançamento foi no Auditório da Faculdade de Informação e Comunicação. 

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Participaram do evento entidades que podem auxiliar na tomada de decisões sobre o lixo em Goiânia

 

Participaram do evento a reitora da UFG, Angelita Lima e a pró-reitora de Extensão e Cultura, Luana Ribeiro, o Vereador Mauro Rubem, a representante da Comurg, Gabriela Barbosa, a professora Cleonice Souza da Escola de Agronomia pelo projeto Nuclisolos, Glays Matos da Embrapa Arros e Feijão e a coordenadora do projeto professora Lisbeth Oliveira.  

 

André Vinícius Baleeiro é doutorando em Ciências Ambientais e um dos idealizadores da cartilha. Ele explica que a intenção é simplificar o processo de compostagem para atingir um maior alcance da prática. “É possível pensar num saneamento mais ecológico”, ressalta. Ele também destacou que alguns perfis de pessoas são públicos que podem trazer maior ganho nesse processo e que precisam ser conscientizados como os feirantes, educadores, jardineiros e entusiastas do tema. Também ressaltou que há vários tipos de composteiras e que cada uma se adequa a um perfil e levar essa informação ao maior número de pessoas pode auxiliar no processo de conscientização e aumento da adesão a compostagem. 

 

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Intenção é que técnicas de compostagem cheguem ao maior número de pessoas

 

A reitora da UFG destacou a importância de emendas parlamentares para projetos da UFG e lembrou que a universidade tem uma unidade de processamento de vidro e que está em vias de criar um Pólo de Tecnologia e Sustentabilidade no Parque Tecnológico do Câmpus Samambaia: “Estamos falando a mesma língua em escalas diferentes: da compostagem em casa ao pólo de sustentabilidade”, afirmou. Glays destacou a preocupação da Embrapa com iniciativas relacionadas a Agroecologia e que a compostagem é importante inclusive na produção de adubo orgânico. 

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Apresentação cultural do evento com Tonzêra

 

A professora Cleonice apresentou o trabalho de pesquisa do Nuclisolos com bioinsumos, substratos orgânicos, fertilizantes organominerais e biofertilizantes e a intenção de promover uma agricultura familiar a baixo custo e destacou também a necessidade de viabilização dessas pesquisas com recursos. Gabriela Barbosa destacou que a Comurg quer estreitar laços com a academia para pensar soluções para o lixo urbano e também entender a realidade do município. O Vereador Mauro Rubem lembrou que já há tecnologia para resolver o problema do lixo e é preciso potencializar os projetos já existentes, mas que para isso é preciso garantir recursos orçamentários para promover essas soluções. A professora Lisbeth ressaltou a necessidade de promover o projeto junto à comunidade, nas escolas, parques e levar a informação ao maior número de pessoas.

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A cartilha está disponível também em Ebook. Acesse aqui o material e faça você também sua parte!

Fonte: Secom UFG

Categorias: Institucional Fic