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Universidade Federal de Goiás
terapia animais

Crianças recebem visita de animais do projeto “Terapia Assistida por Animais”

Em 16/12/22 15:29. Atualizada em 28/12/22 10:53.

Cachorrinhas do projeto levaram alegria às crianças e equipe assistencial do Hospital das Clínicas da UFG

Colaboradores e crianças da ala de Pediatria do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), receberam, na tarde desta quinta-feira (15/12), as ilustres visitas de Anita, Cruela e Duda, três cachorrinhas adoráveis que fazem parte do projeto de extensão “Implantação de Terapia Assistida por Animais no HC”, uma parceria entre a Escola de Veterinária (EV) e a Faculdade de Medicina (FM) da UFG.

terapia animais

O projeto, coordenado pelas professoras Kellen Oliveira (EVZ) e Alessandra Naghettini (FM), tem como um de seus benefícios uma mudança de ambiente, melhorando tanto o humor dos pacientes e, com isso, facilitando a adesão ao tratamento, como dos colaboradores em volta.

Os animais das raças Pug, Spitz Alemão e Shitzu, respectivamente,  percorreram as alas da Pediatria, com seus tutores, visitando as crianças internadas e também fizeram um ‘pit stop’ na brinquedoteca, gerando um clima agradável de descontração, afagos e sorrisos entre todos os presentes.

De acordo com a médica Alessandra Naghettini, que também é responsável pela Nefrologia Pediátrica do HC, o projeto teve início, a princípio, com cães auxiliando deficientes visuais. “Depois, pensamos em estendê-lo como uma terapia, com visitas em unidades de saúde, em 2016. Assim, visitamos vários hospitais e o pioneiro foi o Hospital da Criança. Lá vimos o quanto o projeto era interessante tanto para pacientes como para colaboradores”, disse.

E completou: “Pretendemos continuar com esse projeto aqui, como projeto de extensão. Já atendemos o CRER, o HMAP e Casa de Repouso para Idoso. A depender da situação e do tipo de tratamento, levamos outros animais como jabuti ou pássaros, por exemplo”.

Tutora participante do projeto com os cachorrinhos Candinho e Anita, de acordo com a professora de Farmácia da UFG, Nathalie de Lourdes Souza Dewulf, a presença deles muda todo o ambiente. “Já visitamos o Hospital da Criança, CRER, HMAP também. Quando chegamos é uma alegria imensa tanto para a equipe como para os pacientes por ser um ambiente hospitalar. Vemos cada sorriso no paciente, a alegria no olhar, seja criança ou idoso”, destacou.

A enfermeira Agnes Stefania, cuidadora da bebê Alice, de um ano e nove meses, considera que o projeto é muito importante para o desenvolvimento da saúde não só de crianças como de adultos também.

“Desde que nasceu, Alice tem gastroquise e vive aqui dentro do hospital. Ela vai no máximo ao posto de enfermagem, porque não pode sair. Foi muito importante para ela essa ação de hoje. É a primeira vez que ela vê e toca num cachorro. É muito importante porque é muito ruim querer estar do lado de fora e não poder, querer lembrar de um pedacinho de casa e não poder. Por isso, o HC está de parabéns, desde o pessoal da recepção até os médicos. Todos estão de parabéns, cada pessoa deveria passar um dia aqui dentro, para se tronar mais humano e menos egoísta! Essa experiência está sendo especial para mim. Que Deus abençoe a todas as pessoas que trabalham aqui para que continuem mantendo esse padrão HC!”

Para Andressa Souza de Oliveira, mãe do Gael de Souza Batista, de 9 meses, o projeto é muito interessante. “Ajuda porque as crianças gostam muito. É uma maneira de distração e apesar de ele não ter animal em casa, ele gosta muito. Por isso, acho que é um projeto que tem que continuar”.

O pequeno Gabriel Henrique Guioto Negri, de 8 anos, e há 12 dias internado no HC, adorou a visita e a companhia de Anita: “Essa visita é muito legal, porque os cachorrinhos são fofinhos e a Anita é adorável e amorosa!”, disse.

Para a residente em Fonoaudiologia, Layane Gabriely, que atende às crianças do Serviço de Urgência Pediátrica (SERUPE) no HC-UFG/Ebserh, a visita dos cachorros mostra o quanto é importante ver as crianças felizes e auxilia na recuperação desses pacientes, que ficam alegres. “Para nós, é um sinal de esperança em meio a situações de muito sofrimento. Hoje mesmo uma criança fez aniversário e ficou feliz com a visita dos cachorros. Isso também deixa a equipe feliz, contagia!”, destacou.

Todos os animais passam por exames e são preparados para as visitas, dessa forma, não há perigo para a saúde dos pacientes.

Fonte: Secom UFG

Categorias: Saúde Ebserh