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Universidade Federal de Goiás
Livro amarelinha

Professor da UFG lança livro junto com sua filha sobre os ensinamentos do brincar

Em 28/03/23 10:23. Atualizada em 28/03/23 10:56.

Publicação incentiva o protagonismo infantil e a cooperação por meio das brincadeiras

Larissa Rocha

O livro “A menina e a amarelinha mais famosa do mundo” foi concebido pela pequena Elis Giliolli Sofiati, de apenas 8 anos, e pelo seu pai, o professor da Faculdade de Ciências Sociais da UFG (FCS), Flávio Munhoz Sofiati, durante a pandemia de covid-19. Ele conta a história de uma menina que adora brincar com seus amigos e de uma amarelinha mágica, que transforma as ações das crianças em exemplos para os adultos. Resultado das muitas atividades realizadas entre pai e filha na “escolinha do papai”, durante o período de isolamento social, o livro será lançado dia 30 de março.

Livro amarelinha Flávio

A escolinha do papai, que mesmo antes de ser criada sempre esteve presente nas relações de interação entre pai e filha, durante a pandemia, foi utilizada como uma forma de continuar a educação escolar em casa, numa tentativa de suprir as necessidades educacionais que surgiram com o ensino remoto. “Na minha casa assumi parte da responsabilidade de continuar a educação escolar da minha filha. Em conjunto com minha esposa, criamos mecanismos de estímulos ao processo de pré-alfabetização da Elis. Foi então que resolvi criar a “escolinha do papai” que se concretizava todas as manhãs por pelo menos uma hora”, afirma o professor.

Na escolinha, que segundo Ellis, aconteciam momentos de diversão mas também de aprendizado, foram realizadas dinâmicas, exercícios conjuntos, atividades de contação de histórias e atividades com vídeos educativos e clipes musicais. Tudo com o intuito de aproveitar o tempo de uma maneira agradável e que se aproximasse do que era realizado no ambiente escolar. Segundo o professor Flávio, dentre todas as atividades, a que mais chamou atenção da filha e que mais funcionou foi a atividade de contação de histórias.

“Elis adorava ouvir e assistir as historinhas infantis. Também gostava muito das leituras dos livros disponíveis em casa. Mas a menina queria mais, queria novas histórias para além das escritas nos livros da biblioteca. Foi assim que começamos juntos a inventar histórias, geralmente inspiradas em fatos passados, presentes e imaginados da infância. Inventamos muitas histórias e algumas foram escritas. E assim acabamos escrevendo “A menina e a amarelinha mais famosa do mundo”.

O livro conta a história de uma menina que adora brincar com seus amigos e uma amarelinha mágica que aparece trazendo alegria e ensinamentos para as crianças, transformando as ações delas em exemplos para os adultos e incentivando o espírito de cooperação não só na infância, mas em todas as etapas da vida. Essa versão final passou por várias mudanças e teve várias versões criadas pelos autores, sua escrita foi feita em grande parte pelo professor Flávio Sofiati, ao lado de sua filha Ellis, que é a principal autora da história que é contada no livro.

O professor conta que a realização do trabalho em conjunto foi muito encantadora. Segundo ele, a experiência extrapolou a sua função de docente da universidade proporcionando novas vivências educacionais e, do ponto de vista afetivo, foi essencial o fato de estarem e realizarem essas atividades em conjunto, o que contribuiu para que pudessem enfrentar juntos as dificuldades do período da pandemia. A autora mirim Ellis, descreve a experiência como mágica e muito emocionante. “Um dia parece que a gente estava na cama para ele contar histórias, no outro dia já virou livro”. A obra já foi publicada pela Editora Alta Performance e será lançada na biblioteca do SESC no centro de Goiânia, às 19 horas do dia 30 de março.

 

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