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Universidade Federal de Goiás
poluição marinha

Live discute poluição marinha e participação popular

Em 07/06/23 13:45. Atualizada em 07/06/23 13:49.

Transmissão foi promovida pelo Instituto de Química da UFG com participação de oceanógrafa da UFBA

Gilnara Peixoto*

Na última segunda (05), o projeto de extensão “Web Ciência” do Instituto de Química da UFG, realizou uma live com o tema "Poluição Marinha: o que é e como podemos fazer a diferença". A palestrante foi a Professora Ana Cecília Rizzati de A. Barbosa, doutora em Oceanografia Química e Geológica pela Universidade Federal da Bahia. Cada vez mais poluentes estão sendo lançados no oceano, para se ter ideia “dois terços da população mundial está localizada em áreas costeiras, fazendo com que a contaminação fique localizada nessas áreas”

A professora fez um percurso histórico sobre a temática, trazendo as principais fontes, características e classes dos contaminantes. Anterior à Revolução industrial, acreditava-se que os oceanos eram capazes de absorver a poluição retida neles, mas hoje se sabe que a partir do crescimento populacional e a síntese de novos compostos, mais contaminantes foram lançados, gerando danos aos seres humanos e organismos que vivem e dependem desses sistemas.

Existem cinco sob perspectiva global: os metais; hidrocarbonetos do petróleo; radionuclídeos e resíduos sólidos que têm seu descarte crescendo em uma velocidade alarmante. A Comissão Internacional para a Explortação dos Oceanos (ICES), define a poluição marinha como a “a introdução pelo homem, direta ou indiretamente, de substâncias ou energias no meio marinho que resultam em efeitos nocivos”. Como a professora exemplifica, as maiores fontes de contaminantes são: o esgoto, lançamento de resíduos sólidos direto nos oceanos, atividades industriais, transporte marítimo e deposição atmosférica.

Como parte importante do encontro, a professora da UFBA, levantou ações para conscientização. “Nós cientistas devemos levar esse conhecimento das nossas pesquisas para o público em geral. Saber que fazemos parte do problema e como podemos melhorar”. Além disso, ela traz que a noção do consumo consciente é fundamental e deve começar com as crianças.


Assista à transmissão na íntegra no link:
https://www.youtube.com/live/mlpn0Vcnjgs?feature=share

 

*Gilnara Peixoto é estagiária do curso de Jornalismo orientada pela Jornalista Kharen Stecca e pela professora Luana Borges

Fonte: Secom UFG

Categorias: Ciências Naturais IQ