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Universidade Federal de Goiás
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Filme de estudantes da UFG é premiado no FICA 2023

Em 03/07/23 11:24. Atualizada em 04/07/23 11:09.

O filme AFRO X transita nas linguagens da mitologia dos orixás com as Danças Urbanas

 

Letícia Carvalho

A 24ª edital do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA 2023), realizado em junho, recebeu 540 filmes inscritos para a categoria de Mostra Competitiva e premiou 10 trabalhos, dentre eles, Afro X. O curta-metragem experimental, que ganhou os prêmios de melhor montagem e melhor filme experimental, é uma pesquisa de TCC da Diretora Gleyde Lopes, formada recentemente pela EMAC na UFG. 

O projeto contou com apoio da FAC (Fundo de Arte e Cultura). Participaram, também, da produção do filme, a diretora Flávys Guimarães (IFG), os dançarinos Alexandre Lopes e Amanda Silva (UFG) e as alunas de Direção de Arte Suellen Horácio, quem produziu a máscara na capa, e Juliana Bento, quem  representou o filme AFRO X na mostra goiana. Juliana Bento, mas conhecida como Caju Bento, com os prêmios de melhor montagem e melhor filme experimental

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O filme transita nas linguagens da mitologia dos orixás com as Danças Urbanas

 

O FICA

São 24 anos de história desenvolvendo o cinema no estado de Goiás e alimentando debates ambientais. O evento acontece a partir do convênio entre a Secretaria de Estado da Cultura de Goiás - SECULT- GO e a Universidade Federal de Goiás - UFG, com mediação da Fundação Rádio e Televisão Educativa e Cultural - RTVE.  

O primeiro festival de cinema de temática ambiental do Brasil reúne artistas e amantes de artes no Cine Teatro São Joaquim, na Cidade de Goiás, todos os anos. Em 2023, o tema do festival foi “Cerrado e Amazônia – Dois Territórios, um só Futuro”, uma proposta para discutir a conexão entre Cerrado e Amazônia, dois territórios e dois biomas, mas de um único planeta e de um futuro só.


FICHA TÉCNICA

Título: Afro X / Formato: Experimental / Gênero: Videodança / Duração: 11min48s / Classificação Indicativa: Livre  

Sinopse:  

Afro X é um curta metragem experimental que transita nas linguagens da mitologia dos orixás com as Danças Urbanas. A relação entre essas duas linguagens se dá através do Dancehall e Oxum, focando na sensualidade e na leveza das movimentações. Hip Hop Dance e Ogum em que o enfrentamento simbólico e movimentos com tônus musculares se encontram nessa ligação. Vogue e Iansã, concentrando as movimentações nos braços e giros. Todas as junções buscam trazer esse imaginário de como podem ser esses arquétipos nas pessoas e no seu cotidiano. Afro X é o nome dado para esses elos. Poderia ser o X o resultado de uma equação em que trajetória e busca pessoal se somam ou multiplicam no processo de descoberta e invenção do corpo negro na dança e nas visualidades. Danças Urbanas + Orixás / Criação + Identidade = X

Realização: Coletivo GangArt 

Apoio: Coletivo Centopeia, RUMOS 

Direção Geral: Gleyde Lopes, Flávys Guimarães 

Produção: Alessandra Rodrigues  Pesquisadores e Dançarines: Alexandre Lopes, Amanda Silva, Flávys Guimarães 

Direção de Fotografia e Montagem: Juliana Bento  Concepção de Arte: Gleyde Lopes, Flávys Guimarães 

Figurino e Produção de Objetos: Murilo Moura, Ateliê Afro Cultivo, Suellen Horácio

 

Saiba mais: 

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Categorias: Arte e Cultura Proec