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Universidade Federal de Goiás
parque santa cruz

Audiodocumentário retrata a formação do Parque Santa Cruz

Em 29/08/23 09:48. Atualizada em 29/08/23 09:48.

Projeto faz parte de uma tese de doutorado em andamento na UFG

O estudante João Djane Assunção da Silva do Programa de Pós-graduação da Faculdade de Informação e Comunicação da UFG produziu para sua pesquisa de doutorado um audiodocumentário intitulado “Porque Até No Lixão Nasce Flor”. O audiodocumentário já foi exibido integralmente na Rádio Universitária UFG e está disponível no Youtube. 

O projeto foi desenvolvido em colaboração com crianças e adolescentes assistidos pela Associação Polivalente São José (APSJ). Utilizando técnicas do jornalismo e da arte sonora, a produção busca explorar de maneira aprofundada o processo de formação do bairro Parque Santa Cruz, bairro que se desenvolveu em uma área de lixão, situado na periferia de Goiânia. O trabalho faz parte da tese de doutorado em andamento intitulada “A contribuição do processo de produção de um audiodocumentário para o reconhecimento da identidade cultural de crianças e adolescentes da Associação Polivalente São José (APSJ)”, elaborada por João Djane Assunção da Silva. O projeto está sendo orientado pelo Professor Doutor Ricardo Pavan e conta com o apoio institucional da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG) e da Associação Polivalente São José (APSJ).

Sinopse do audiodocumentário:

O audiodocumentário intitulado "Porque Até No Lixão Nasce Flor" relata a formação do bairro Parque Santa Cruz, situado na periferia de Goiânia. A popularização desse bairro ocorreu gradualmente entre os anos de 1979 e 1980, por meio de invasões realizadas na área de um extenso lixão que, à época, estava sob posse do estado de Goiás. A trajetória desse bairro pode ser resumida em duas palavras: luta e coragem. Durante as décadas de 1980 e 1990, a luta concentrou-se na busca por subsistência e moradia, apesar dos estigmas associados à proximidade do lixo. Nos anos 2000 e 2010, a comunidade enfrentou desafios relacionados à convivência cotidiana com a violência decorrente do tráfico de drogas, e sua busca passou a ser pela tranquilidade. Na última década, observou-se uma contínua batalha contra os estereótipos que remetem ao passado do bairro, acompanhada pelo fortalecimento das relações sociais por meio de instituições de caráter comunitário.

 

Confira o projeto aqui:

 

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Fonte: Secom UFG

Categorias: Humanidades Fic