Kharen Stecca

Um grupo de quatro estudantes acompanhado do professor Sólon Bevilacqua da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal de Goiás esteve na CtecCFN no Rio de Janeiro, entre os dias 29 e 31 de agosto para mais uma etapa do projeto de desenvolvimento de um Robô Expedicionário para a Marinha do Brasil. O projeto é um convênio entre a universidade e a instituição. 

O robô deve ser um equipamento pequeno de 20 cm e 5 kg, capaz de ser levado em uma mochila e com o objetivo de auxiliar na inspeção visual e sonora em locais de difícil acesso como favelas, locais de desabamentos ou com contaminação. Ele possibilita faz realização de uma varredura do local por meio de imagens transmitidas remotamente. Isso evita que o operador seja exposto a riscos. O projeto está sendo coordenado pelo professor da Faculdade de Ciência e Tecnologia da UFG, Sólon Bevilacqua. Participaram da viagem Fernando Ferreira de Oliveira de Freitas, Guilherme Galindo e Vinícius Adriano Rodrigues de Souza do curso de Engenharia da Computação e  Caio Pantaleão, da Engenharia Elétrica . Eles são os responsáveis pela produção do protótipo.

O uso do robô expedicionário, futuramente, em novas versões, pode ser variado como em expedições com perigos radiológicos ou de toxicidade para explosões potenciais. A pesquisa, que cria robôs teleoperados para exploração, pode gerar em novas versões, equipamentos para eliminação de munições explosivas (EOD) e para trabalhos de engenharia subaquática, telepresença, operações de resgate e negociação em sequestros. O projeto teve início em 2022 e deve ser entregue em 2024. 

Segundo o professor, a UFG está desenvolvendo a parte de software e hardware e a programação para a integração com as demais partes que estão em construção no Rio de Janeiro. No Rio de Janeiro está sendo montado o chassi e a carroceria. O robô deve ser apresentado em dezembro na Base Industrial de Defesa em Brasília.