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Universidade Federal de Goiás
Musicoterapia

Musicoterapia auxilia no processo de seleção de pessoas

Em 13/12/23 16:42. Atualizada em 13/12/23 16:44.

Estudantes da graduação em Musicoterapia da UFG conduziram etapa de processo seletivo

Da Redação, com informações da Emac

Com possibilidade de aplicação em diversas áreas, a Musicoterapia tem sido utilizada de forma inovadora no processo seletivo de empresas. Conforme explicam Melina Helena Massarani Silva, Fernanda Valentin e Fernanda Costa Nunes no artigo "A Musicoterapia na seleção de pessoas por competências", a inserção dessa disciplina na seleção de pessoas contribui para a identificação das competências dos candidatos ao proporcionar um ambiente de colaboração, coesão grupal e comunicação espontânea.

Recentemente, estudantes do curso de Musicoterapia da Universidade Federal de Goiás (UFG) planejaram uma ação utilizando jogos musicais para avaliar candidatos a uma vaga de estoquista na empresa Dental Adelar, em Goiânia. A atividade prática fez parte da disciplina Musicoterapia Organizacional, ministrada pela professora Fernanda Valentin e a musicoterapeuta convidada Priscila Raquel da Silva.

Os estudantes da UFG conduziram um das etapas do processo seletivo, realizado no último dia 6 de dezembro. O processo foi coordenado pela psicóloga Hellen Brenda Rodrigues Costa Sampaio, da empresa Corporee Thalentos.

Competências

"O musicoterapeuta é um profissional que contribui com o uso da música, com seu olhar e escuta diferenciados no momento da seleção dos candidatos. Os jogos de improvisação com a voz, percussão corporal e movimento em grupo fazem com que as competências dos candidatos sejam explicitadas com maior facilidade. Nesse processo, tanto a organização quanto os candidatos ganham pela realização de um processo com menos tensão e mais chance de o candidato mostrar suas competências ao cargo desejado", comenta Fernanda.

Para Priscila, "é muito gratificante ver o quanto a Musicoterapia é eficaz em diversos contextos, e no ambiente organizacional – em específico no processo de seleção de pessoas – foi possível constatar que a música pode ser utilizada para avaliar habilidades não musicais necessárias para a vaga e ao mesmo tempo proporcionar para os candidatos um processo seletivo mais humanizado".

 

Musicoterapia

Estudantes de Musicoterapia participaram de uma etapa do processo de seleção de estoquista (Foto: Arquivo Pessoal)

 

Jogos musicais

Parte dos estudantes conduziu os jogos e parte avaliou as competências possíveis de serem observadas em cada jogo musical, utilizando um protocolo com uma escala do tipo Likert (ferramenta de avaliação em que o respondente expressa seu grau de concordância ou discordância com determinadas afirmações).

Por exemplo, no jogo musical "Flecha", foram avaliadas competências como rapidez e agilidade, atenção, memória e controle emocional, necessárias para o bom desempenho da função de estoquista. Em sua versão mais simples, sem pulso definido, o jogo consiste em uma pessoa olhar para outra e passar uma palma. Quem recebe faz o mesmo e assim por diante.

Ao final da ação, os seis candidatos participantes pontuaram que gostaram de participar da experiência, e apesar de se sentirem desafiados e surpreendidos no começo, no fim estavam tranquilos e engajados.

A estudante do oitavo período do curso de Musicoterapia Jháred Emanuelle Ribeiro pondera que a Musicoterapia Organizacional tem uma relevância importantíssima no mercado de trabalho e isso foi percebido durante o processo seletivo. "Vimos os candidatos tensos, ansiosos, e trazer um pouco de ludicidade e atividades musicais fez com que esse momento fosse menos difícil, um momento de poder aprender algo a mais e descontrair".

Fonte: Emac

Categorias: Jogos musicais Humanidades Emac musicoterapia