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Universidade Federal de Goiás
Café Synbio

Evento destaca experiência da UFG em competição de Biologia Sintética

Em 18/01/24 16:06. Atualizada em 18/01/24 16:07.

Grupo elaborou a proposta de um creme para tratar Xeroderma Pigmentoso

Texto e foto: Jayme Leno

Retomando suas atividades, a primeira edição de 2024 do Café com Ciência recebeu o professor do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (Iptsp) André Kipnis, que coordena o grupo de Biologia Sintética (SynBio) da Universidade Federal de Goiás (UFG). Na palestra, realizada no anfiteatro do Instituto de Física (IF) na última terça-feira (16/1), o professor discorreu sobre a participação do grupo em uma competição internacional de genética, organizada pela International Genetically Engineered Machine (iGEM).

Em sua estreia na competição, o SynBio UFG foi indicado em oito categorias e conquistou quatro prêmios, incluindo uma medalha de ouro na categoria Saúde Humana e Biomedicina. O professor enfatizou a dedicação e o empenho dos participantes discentes como elementos cruciais para a conquista. Além disso, incentivou os presentes a pensarem fora da caixa e a explorarem novos horizontes.

 

Leia também: Equipe da UFG desenvolve projeto de creme para tratar Xeroderma Pigmentoso

 

Café Synbio

Professor André Kipnis participou do Café com Ciência para falar sobre a experiência do SynBio UFG

 

Xeroderma Pigmentoso

A proposta apresentada durante a competição consiste no estudo para a elaboração de um creme terapêutico denominado AraraSun, destinado ao tratamento do Xeroderma Pigmentoso (XP).

Essa doença rara, caracterizada pela extrema sensibilidade à radiação ultravioleta, agora conta com uma promissora alternativa de tratamento. O XP afeta ambos os sexos e o tratamento convencional é muitas vezes desafiador, envolvendo o uso de medicamentos, terapias específicas e a remoção cirúrgica de tumores.

O nome do creme está associado ao povoado de Araras, onde a incidência de XP é a mais elevada no mundo, com um caso a cada 40 habitantes. O AraraSun representa não apenas uma esperança para a comunidade local, mas também uma contribuição significativa para a saúde global.

Os pesquisadores do SynBio UFG adotaram uma abordagem inovadora, promovendo encontros on-line com os moradores de Araras para uma compreensão mais profunda da doença, além de colaborar com especialistas da área. Atualmente, o grupo está em busca de parcerias para financiar as próximas fases do projeto, visando a produção em larga escala do AraraSun e sua distribuição para beneficiar pacientes ao redor do mundo.

Fonte: Secom UFG

Categorias: Café com Ciência Ciências Naturais IF