Mulher Karajá realizando pintura facial em Uaratã, na Aldeia Santa Isabel do Morro (TO) (Foto: Edna Luisa)

Da Redação

Por quase meio século, a professora Edna Luísa de Melo Taveira transitou entre terras indígenas e a Universidade Federal de Goiás (UFG). Fez do Museu Antropológico (MA) seu lugar e seu grande projeto. Sua trajetória deixou marcas que reverberam nas aldeias por onde passou e na academia, onde instituiu a Antropologia e a Museologia como a expressão de seu saber e o descortinar da diversidade étnica e cultural do estado de Goiás.

Sua importância para o conhecimento e seu talento científico tornaram sua obra uma referência nacional para o estudo da cultura material indígena. Pelo entrelaçar de sua delicadeza, elegância e polidez com a consolidação – não só do Museu Antropológico, mas dos processos de formulação dos museus universitários brasileiros e de outros museus goianos –, recebeu, carinhosamente, de seus pares, o título de Dama da Museologia goiana.

Tendo como fonte principal o seu arquivo pessoal, a exposição virtual "Edna Luísa de Melo Taveira: memórias de si, dos outros e das coisas" é uma pequena mostra de sua rica trajetória e um passeio pelos percursos que trilhou. É também um reconhecimento e agradecimento tardio por tudo o que dedicou ao Museu Antropológico, à cultura e à ciência do Brasil.

Navegue aqui pela exposição virtual.

Mulher Karajá e Edna Luísa de Melo Taveira, em Goiânia, em 1990 (Foto: Edna Luís)