
Países discutem importância do solo saudável para a segurança alimentar
UFG coorganizadora do LAC Soil Carbon 2025, realizado no Museu do Amanhã (RJ)
Delegações de diversos países no auditório no Museu do Amanhã, onde foi realizada o LAC Soil Carbon 2025 (Foto: Ricardo de Freitas)
Elias Roberto de Souza
Com o objetivo de fortalecer o debate global sobre práticas agrícolas sustentáveis e a importância do solo saudável para a segurança alimentar, o Simpósio Latino-Americano e Caribenho de Pesquisa de Carbono do Solo (LAC Soil Carbon 2025) reuniu mais de 360 participantes de 23 países, entre os dias 25 e 28 de junho, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. A Universidade Federal de Goiás (UFG) foi uma das instituições organizadoras do evento, ao lado da Embrapa, Esalq/USP, Associação Rede ILPF, INCT-ABC, com coorganização da iniciativa internacional 4 per 1000 e do Consórcio Internacional de Pesquisa de Carbono do Solo (IRC).
O evento, que teve como presidente a pesquisadora da Embrapa Arroz e Feijão, Beata Emoke Madari, deu foco ao carbono do solo como elemento-chave para a produção agropecuária e o enfrentamento das mudanças climáticas. O simpósio proporcionou a troca de experiências entre cientistas, formuladores de políticas públicas, representantes da sociedade civil, agricultores e empreendedores de diversos continentes.
Acesse aqui as fotos do evento.
Representantes da UFG que integraram a comissão organizadora do evento (Foto: Ricardo de Freitas)
A UFG teve papel de destaque na condução do simpósio. O engenheiro florestal Ryan Rodrigues, estudante do mestrado em Agronegócio (PPGAgro/UFG), atuou como coordenador geral do evento. As professoras Sybelle Barreira e Francine Calil, da Escola de Agronomia, também integraram o comitê organizador, reforçando o protagonismo da instituição nas discussões sobre ciência do solo, sustentabilidade e inovação tecnológica no campo. Além disso, o evento contou com a presença da presidente da Embrapa, Silvia Massruhá.
Delegações de países como Estados Unidos, Alemanha, França, Canadá, México, Argentina, África do Sul, Irã, Gana, Tanzânia, entre outros, participaram do encontro, que consolidou o Brasil como uma referência internacional em práticas regenerativas e no estudo do carbono do solo.
"Reunimos pesquisadores, agricultores, estudantes e representantes de governos de todo o mundo para discutir um tema central para o nosso futuro: o solo. A regeneração e o uso inteligente do carbono no solo são pilares para uma agricultura mais sustentável, produtiva e resiliente à mudança climática. Este simpósio foi um divisor de águas na agenda internacional, e o próximo encontro, que já está confirmado para setembro, será em Berlim, ampliando ainda mais essa rede global de cooperação científica", destaca Ryan Rodrigues, coordenador-geral do simpósio.
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Fonte: Secom UFG
Categorias: Simpósio Ciências Naturais EA