
Pesquisadores mapeiam espécies de abelhas em parques de Goiânia
Parceria entre Amma e UFG pretende conhecer a biodiversidade urbana e reforçar a importância dos polinizadores
Pesquisadores verificam armadilhas usadas para coletar abelhas, posteriormente analisadas em laboratório (Foto: Divulgação/Amma)
Da Redação
A Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), em parceria com o Departamento de Ecologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal de Goiás (UFG), iniciou um levantamento sobre a diversidade de abelhas que habitam os parques de Goiânia. A ação tem como objetivo mapear as espécies presentes em áreas urbanas, identificar eventuais espécies ameaçadas e subsidiar políticas públicas de conservação e educação ambiental.
Segundo o coordenador do projeto, o pesquisador da UFG Igor Madureira de Assis, o objetivo do inventário é compreender a diversidade da fauna de abelhas nos espaços verdes da cidade. "Esse inventário está sendo feito para se ter um conhecimento de quais espécies estão nessas áreas urbanas devido a todo o benefício que elas trazem ao meio ambiente", explica.
O coordenador destaca que as abelhas exercem papel central na manutenção dos ecossistemas devido à polinização. É o que garante a diversidade vegetal, base da cadeia alimentar para vários outros animais.
O trabalho começou no Bosque dos Buritis, onde já foram encontrados ninhos de espécies como jataí, iraí, plebeia e borá. A equipe utiliza três técnicas principais: interceptação, armadilhas de atração visual – os "copinhos" ou pan traps – e coletas ativas, em que os pesquisadores buscam diretamente em árvores e flores a presença dos insetos.
"Coletamos alguns poucos indivíduos para levar ao laboratório e fazer o inventariamento", detalha Igor. A ideia não é capturar grandes quantidades, mas garantir material suficiente para identificação e catalogação das espécies.
Após o Bosque dos Buritis, o inventário será estendido para outros parques, como o Itatiaia e o Lago das Rosas. Os dados obtidos vão servir de base para programas de conservação e poderão ser divulgados em ações de extensão científica voltadas ao público que frequenta os parques.
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Fonte: Secom UFG
Categorias: Meio ambiente Ciências Naturais ICB Notícia 2