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Universidade Federal de Goiás
Capa idosos

Na contramão do etarismo: pesquisa revela trajetórias de estudantes 60+ na UFG

Em 09/10/25 13:22. Atualizada em 09/10/25 13:54.

Eles superam preconceitos, reinventam a velhice e são cada vez mais presentes na Universidade

 

Idosos

Paulo Marra foi personagem de uma reportagem do Jornal UFG em 2016, quando cursava Filosofia (Foto: Carlos Siqueira/Secom UFG)

 

Kharen Stecca

Realizar sonhos interrompidos na juventude, continuar ativo mesmo após a aposentadoria e ainda buscar aperfeiçoamento profissional contínuo: muitas são as motivações que levam pessoas com mais de 60 anos a iniciarem uma graduação. Esse público, já muito distante da faixa etária considerada "esperada" nas universidades, que é entre 18 e 24 anos, tem aumentado sua presença nas instituições e mostra uma mudança social e cultural do nosso tempo. Uma pesquisa etnográfica realizada na Universidade Federal de Goiás (UFG) revela que estudantes com 60 anos ou mais estão redefinindo ativamente os significados da velhice, desafiando a ideia de que a universidade é um espaço exclusivo para jovens.

A pesquisa de doutorado, defendida em maio de 2025, foi realizada no Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFG por Delson Ferreira, hoje com 68 anos e professor do Instituto Federal Goiano (IF Goiano). O projeto também faz parte do Laboratório de Experimentações Etnográficas e Marcadores Sociais das Diferenças, da Faculdade de Ciências Sociais (FCS) da UFG e foi orientado pelo professor Carlos Eduardo Henning.

Delson também foi um estudante nesta faixa etária e buscou explorar as experiências deste público em um local onde a juventude é, em peso, o maior foco. Os principais achados da pesquisa indicam que, por meio de seus próprios agenciamentos, esses estudantes constroem experiências universitárias bem-sucedidas, tanto em termos de aprendizado quanto de realização pessoal. Eles enfrentam esse ambiente acadêmico historicamente centrado na juventude, lidando com preconceitos como o etarismo, muitas vezes sintetizado na pergunta "o que você está fazendo aqui?".

O que a pesquisa mostra é que o preconceito não é suficiente para barrar o avanço destas pessoas na universidade. Segundo Delson, normalmente esse é o impacto inicial no ingresso na graduação, mas logo isso passa e os grupos de estudantes se acostumam com os colegas. Não raramente, os idosos tornam-se referências nas turmas, justamente pela experiência de vida que possuem.

A pesquisa mostra uma nova perspectiva adotada por esses estudantes, que, em vez de se "desengajarem" socialmente – um papel tradicionalmente associado à aposentadoria e ao envelhecimento –, criam novos projetos e possibilidades para suas vidas, mostrando que a velhice pode ser um momento para realizar sonhos educacionais adiados ou iniciar novas jornadas de conhecimento. O que para muitas pessoas significa o fim de uma trajetória e um "dever cumprido" torna-se, para essas pessoas, uma possibilidade de novas realizações.

A intenção do pesquisador foi analisar essas narrativas etnográficas a partir de um olhar "de perto e de dentro", aproveitando sua proximidade etária com as pessoas entrevistadas. A tese buscou compreender como a experiência universitária contribui para produzir novos significados para a velhice desses estudantes. Além de investigar suas motivações e os impactos da graduação em suas vidas, o trabalho busca oferecer subsídios para a criação de políticas públicas voltadas para o acolhimento e a boa convivência com este público crescente no ensino superior brasileiro. A pesquisa adota uma abordagem "polifônica", buscando dar voz e protagonismo às histórias de vida dos próprios interlocutores e interlocutoras.

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Raimundo Alves foi entrevistada pelo Jornal UFG quando cursava Ciências Sociais (Foto: Carlos Siqueira/Secom UFG)

Entrevistados

O estudo etnográfico foi realizado com 11 estudantes de graduação da UFG, sendo seis mulheres e cinco homens, com idades que variavam de 60 a 77 anos no momento das entrevistas. As entrevistas foram feitas por videoconferência, pois ainda foram coletadas no período da pandemia de covid-19. O perfil predominante dos entrevistados é de pessoas brancas (sete), pardas (três) e uma negra, todas cisgênero e heterossexuais. A maioria se identifica como de classe média ou média alta, e grande parte já estava aposentada. O pesquisador destaca a ausência, entre as pessoas respondentes, de indígenas ou LGBTQIA+, apontando uma limitação do campo no que se refere à diversidade.

As motivações para ingressar na universidade na maturidade são diversas e profundamente pessoais. Para alguns, é a realização de um sonho adiado na juventude, muitas vezes por conta de obrigações familiares ou de trabalho. Para outros, representa um novo projeto de vida após a aposentadoria, uma forma de se manterem ativos e engajados intelectualmente. Há também aqueles que buscam uma segunda ou terceira graduação por puro prazer de aprender ou para se aprofundar em uma área de interesse. Suas trajetórias educacionais são variadas: enquanto alguns já possuíam diplomas universitários, para outros era a primeira oportunidade de cursar o ensino superior.

"O que você está fazendo aqui?"

Apesar do sucesso e da satisfação, a jornada não é livre de desafios. O preconceito relacionado à idade, conhecido como etarismo, manifesta-se de formas sutis e diretas, como mostra a pesquisa. A pergunta "o que você está fazendo aqui?", feita por colegas e até professores, revela uma visão de que eles estariam "deslocados" ou "roubando a vaga" de um jovem.

Muitos enfrentam dificuldades com as tecnologias digitais usadas pela universidade, como a plataforma Sigaa, e relatam o cansaço de conciliar os estudos com a dupla jornada de trabalho e vida familiar. Ainda assim, as narrativas mostram seus agenciamentos cotidianos (conceito que significa que o estudante é responsável e conduz sua trajetória na instituição) e resiliência para superar esses obstáculos.

Políticas públicas de acesso

As experiências desses estudantes em cursos regulares de graduação na UFG diferem significativamente das oferecidas pelas Universidades da Terceira Idade (Unatis). As Unatis funcionam como projetos de extensão, com uma educação "não formal" voltada ao bem-estar, socialização e lazer, sem conferir um diploma de graduação. São experiências bem diferentes das vividas pelas pessoas entrevistadas na pesquisa, por exemplo. Como destaca o pesquisador, "os estudantes da UFG estão integrados ao ambiente acadêmico formal, com os mesmos direitos, deveres e exigências de qualquer outro aluno, o que lhes garante uma experiência de pertencimento e legitimidade plena, culminando na obtenção de um diploma de graduação".

Em sua tese, Delson destaca a iniciativa recente da Universidade de Brasília (UnB) de criar um vestibular exclusivo para pessoas 60+. Para ele, esse é um exemplo de política de acesso que mantém a integração formal, facilita o ingresso e pode ser replicado por outras universidades. Segundo ele, a política da UnB responde a um cenário de demanda social reprimida, pois existe um público potencial com plenas condições intelectuais e existenciais para retornar à universidade.

De fato, como ele relata, "o número de candidatos para as vagas ofertadas pela UnB é 'sempre absurdamente maior' do que o número de vagas disponíveis, refletindo um movimento de comportamento e atitude das pessoas 60+ que buscam o acesso ao ensino superior". O mecanismo de acesso específico da UnB inclui a aplicação de uma prova de seleção, além da disponibilização de dois processos seletivos por ano. "É crucial notar que os e as estudantes mais velhos e velhas não desejam 'benefícios gratuitos', mas sim que a universidade reconheça seus acessos formalmente", avalia Delson.

O pesquisador destaca que as pessoas entrevistadas mostraram grande satisfação em entrar na universidade pela mesma via de ingresso de outros estudantes, seja pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU), seja como portador de diploma, vendo como uma vitória pessoal que gera autovalorização e empoderamento. Ele avalia que um edital específico para esse público seria uma ótima forma de incentivar o acesso e, ao mesmo tempo, favorecer o preenchimento de vagas ociosas.

A política de acesso foi implantada como uma política institucional que partiu da própria universidade, em conjunto com a Reitoria e a Pró-Reitoria de Ensino (Proen), sendo esta última responsável por executá-la a cada semestre. A política abrange uma "gama de cursos muito grande", e a UnB tem percebido internamente o interesse do processo, o que tem levado a uma constante ampliação do número de cursos ofertados.

Esse modelo de acesso é defendido na tese como um exemplo que outras universidades públicas poderiam adotar. Ao contrário de muitas instituições que acolhem o público 60+ apenas por meios genéricos, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou entrega de diploma, a UnB oferece uma forma específica de ingresso.

A adoção de políticas específicas de acesso para o público 60+, para o pesquisador, ajudaria a resolver a questão da ociosidade de vagas em diversas universidades. "Mais do que uma obrigação, essa política permite à universidade dar sentido institucional aos recursos e justificar sua relevância social, abrindo-se para a cidadania integrada por jovens, adultos e idosos, combatendo, assim, o 'juventude-centrismo' do ensino superior".

O pesquisador destaca que estamos diante de uma mudança relevante na sociedade, com o envelhecimento da população e uma mudança de perspectiva no que se esperava da velhice. Portanto, para ele, há uma necessidade urgente de as universidades repensarem seu papel diante do envelhecimento populacional.

"É preciso superar a concepção 'juventude-centrista' que ainda estrutura o ensino superior e reconhecer que a busca pelo conhecimento não tem idade; é preciso centrar em atender a cidadania, seja o estudante jovem, adulto ou idoso. Atualmente, o percentual de estudantes com mais de 60 anos na UFG é ínfimo, cerca de 0,21%, o que evidencia a falta de políticas de inclusão, permanência e assistência voltadas para este público. É fundamental que as instituições desenvolvam estratégias de acolhimento e combatam ativamente o etarismo, garantindo que o ambiente os acolha", avalia o pesquisador.

UFG e projeto no Senado

A UFG, atenta às mudanças culturais e sociais vivenciadas nos últimos anos, criou, em 18 de outubro de 2024, o Núcleo Interdisciplinar em Envelhecimento (Nipee UFG 60+). O Núcleo possui planejamento estratégico e atua nas dimensões do ensino, da pesquisa e da extensão. Entre as metas institucionais em discussão, está a possibilidade de promover maior acesso de pessoas com 60 anos ou mais à Universidade.

Segundo a coordenadora do Núcleo, Ruth Losada de Menezes, essa pauta vem sendo debatida como uma iniciativa que poderá, futuramente, consolidar-se em política institucional, aproximando a UFG de outras universidades que já adotam medidas semelhantes. Em outubro, o Nipee realizou seu primeiro simpósio, fortalecendo o diálogo sobre o tema.

Existe também o Projeto de Lei 468/24 que tramita no Congresso, que torna obrigatórios vestibulares especiais para pessoas idosas, com formatos acessíveis e adequados. O objetivo é garantir a oportunidade igualitária de acesso à educação. Em análise na Câmara dos Deputados, o texto inclui a medida no Estatuto da Pessoa Idosa.

Hoje, a lei já prevê que as instituições de educação superior ofertem às pessoas idosas cursos e programas de extensão, presenciais ou à distância, constituídos por atividades formais e não formais. O deputado David Soares (União-SP) é o autor do projeto. Caso seja aprovada, a política será imediatamente obrigatória em todas as instituições de ensino superior.

Acesse aqui a tese O que você está fazendo aqui? Uma etnografia sobre as narrativas de pessoas com 60 anos de idade ou mais estudantes de graduação da UFG e seus agenciamentos.

 

VOZES DA EXPERIÊNCIA

As histórias dos 11 estudantes com 60 anos ou mais na UFG são um mosaico de experiências que refletem as transformações sociais, políticas e culturais do Brasil nas últimas décadas. Embora o perfil predominante seja de pessoas brancas e de classe média, suas trajetórias individuais são marcadamente distintas, revelando uma heterogeneidade de motivações, desafios e visões de mundo. Suas narrativas, da infância à maturidade, contextualizam por que a universidade se tornou um projeto tão significativo nesta fase da vida.

Para preservar o anonimato das fontes, o pesquisador trocou todos os nomes e não revelou seus cursos, conforme orientações éticas de qualquer pesquisa que envolva seres humanos.

Maristela, com 77 anos e a mais velha do grupo, já havia concluído uma graduação em Letras e, no momento da pesquisa, tinha finalizado seu curso na área de Ciências Humanas na UFG. Autodefinida como uma "cigana" e uma "pessoa fuçada" – dinâmica e curiosa –, sua vida foi marcada por mudanças e uma busca constante por novas experiências. Na juventude, seu pai a proibiu de cursar Enfermagem, por não ser "profissão para moças", um reflexo das barreiras de gênero da época. Durante a ditadura militar, já na faculdade, presenciou um professor ser preso em sala de aula. Para ela, voltar a estudar é uma forma de se manter socialmente ativa e contrariar o roteiro esperado para a velhice, que envolveria apenas "cuidar de netos". Seu grande sonho para o futuro é vender seu imóvel e comprar um motorhome para viajar.

Maurício, com 65 anos, já possuía uma graduação em Tecnologia Mecânica e, na UFG, era estudante de um curso de Ciências Exatas. Músico talentoso, optou por uma carreira mais estável após perceber as dificuldades financeiras da vida artística. Sua entrada na UFG foi quase acidental, motivada pelo desejo de ajudar um afilhado a se preparar para o Enem. Crítico dos métodos de ensino que considera "tacanhos" e antiquados, ele curiosamente teve uma boa experiência com o ensino remoto, que considerou mais proveitoso que o presencial. Tendo vivido a juventude durante a ditadura, ele se lembra da violência da época e considera a ideia de um retorno dos militares "uma idiotice sem tamanho".

Lílian, 64 anos, era estudante de um curso de Ciências Humanas e esta era sua primeira graduação. Embora tivesse iniciado um curso na UFG em 1980, precisou abandonar por conta do trabalho. Sua trajetória representa a de muitas mulheres, cuja educação foi interrompida pelas demandas da vida. Vinda de uma infância pobre "na roça", no interior de Goiás, ela cresceu com um medo profundo dos "comunistas", um pânico moral disseminado pela propaganda da ditadura. Sua trajetória é marcada por uma amizade profunda com sua "alma gêmea", Nenê, uma relação que durou quase 50 anos.

Nídia, aos 69 anos, é uma mulher negra que se autodefine como uma superadora de barreiras. Já formada em Direito, na UFG concluiu um curso na área de Ciências Humanas. Sua trajetória é complexa: seu pai, a quem descreve como sábio apesar de "semianalfabeto", era agente do Dops, o órgão de repressão política da ditadura. Engravidou aos 19 anos, o que descreve como uma "experiência muito ruim", e teve que lutar muito para criar a filha sozinha. Na universidade, sentiu o peso do racismo e do etarismo, percebendo olhares que questionavam sua presença, mas afirma: "Eu sou mulher, negra, então tenho que me superar! Eu enfrento de peito aberto!".

Regina, com 64 anos, já tinha formação em Publicidade e Propaganda e em Design Gráfico. Na UFG, foi estudante de um dos cursos de Ciências Humanas, mas precisou interrompê-lo por motivos familiares. Convivendo com o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), descreve-se como muito ansiosa e impulsiva. Sua família vivia com o medo constante da ditadura, o que a levou a ser ensinada a "não viver política". Foi apenas por meio de um teste vocacional que descobriu seu "dom para a arte".

Pedro, 63 anos, é o "crítico inconformado" do grupo. Mestre em Música, na UFG ele estudava em um curso na área de Artes. Cresceu em Brasília e teve uma juventude politicamente ativa, chegando a ser vigiado pelo DOI-CODI, um dos órgãos de inteligência da ditadura. Sua carreira como violonista foi interrompida por uma queda de cachoeira. Ele reflete que, por ser "loirinho, de olho claro", nunca havia sofrido preconceito, mas agora na velhice sente o peso do etarismo, a sensação de estar "roubando uma vaga" de um jovem.

Armando, 68 anos, era estudante de um dos cursos de Ciências Humanas e esta era sua primeira graduação. Após uma longa carreira em um banco, a aposentadoria foi um "baque" que o confrontou com o medo da inatividade. Para ele, voltar a estudar foi uma forma de "caçar o que fazer" e não ficar "esperando a morte chegar". Ele relata sentir um "etarismo violento" em seu curso, onde colegas questionam sua presença, mas aprendeu a "isolar esses problemas" e focar no aprendizado.

Rui, aos 60 anos, cursava a área de Ciências Humanas. Sua trajetória é de ascensão social e intelectual por meio da educação. Criado em uma "semifavela" em Anápolis, entendeu desde cedo que os estudos seriam sua saída. Frequentou o Senai durante a ditadura, um ambiente que descreveu como opressor. Sua vida foi diretamente impactada pela violência do regime militar quando presenciou um tiroteio em sua casa envolvendo amigos de seu pai, sargentos de esquerda perseguidos.

Lucas, com 65 anos, era estudante de um curso de Ciências Humanas e afirmava que o "fio condutor" de sua vida é o trabalho. Vindo de uma família de classe trabalhadora, seu despertar político ocorreu na adolescência, ao se comover com o caso de Flávia Schilling, uma jovem brasileira presa política no Uruguai, começando a pichar muros com os dizeres "Liberdade para Flávia Schilling". Essa trajetória o levou a abrir a livraria que mantém até hoje. Sua volta à universidade foi marcada por um grande entusiasmo.

Rita, 63 anos, já era mestre em Letras e formada em Biblioteconomia. Na UFG, concluiu um curso na área de Ciências Humanas. Nascida no sertão do Piauí, sua formação foi profundamente influenciada pela Teologia da Libertação e pelo trabalho com Dom Pedro Casaldáliga na Prelazia de São Félix do Araguaia, uma região de intensos conflitos agrários durante a ditadura. Hoje, identifica-se como de classe média alta e vê sua atuação como professora de arte como uma forma de praticar o que aprendeu sobre o que é "justo para a vida de todos e todas".

Joana, aos 61 anos, era estudante da área de Ciências Humanas e já possuía uma graduação em Recursos Humanos. Sua história é marcada pela fé evangélica, por um "descenso social" após a morte do pai e pela superação de violências, incluindo um casamento com violência doméstica. Ela decidiu voltar a estudar na maturidade, em parte, para realizar um sonho que era de sua irmã. Para ela, manter a "cabeça ocupada com alguma coisa importante" é um grande ganho.

 

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Fonte: Secom UFG

Categorias: educação Humanidades FCS Destaque Notícia 1