
Estudantes do Cepae são premiadas em Olimpíada Nacional de Nanotecnologia
Olimpíada busca promover o conhecimento e popularização do campo da nanociência
Olimpíada busca popularizar o campo da Nanociência (Fotos: Luclecia Nunes)
Arthur Gabriel
Cinco estudantes do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação ( Cepae/ UFG) foram medalhistas da Olimpíada Nacional de Nanotecnologia - Onano 2025. São elas: Bianca Oliveira (ouro), Rajla Maria (prata), Juliana Rocha (prata), Maria Eduarda (prata) e Ashley Mendes (bronze). A cerimônia de premiação ocorreu no dia 11 de Outubro, no Auditório Ruy Barbosa, localizado na Universidade Presbiteriana Mackenzie de São Paulo. A Onano é um evento que busca promover o conhecimento e a popularização do campo da nanociência. Despertar a curiosidade entre os jovens acerca de assuntos relacionados à ciência e tecnologia também faz parte da missão pedagógica da olimpíada.
A nanotecnologia é o estudo e manipulação da matéria em uma escala nanométrica (entre 1 e 100 nanômetros), que é a bilionésima parte de um metro. Ela abrange a química, a física, a biologia e a engenharia de materiais, e tem o objetivo de criar materiais, dispositivos e sistemas funcionais ao controlar a matéria no nível de átomos e moléculas: de medicamentos com maior precisão de tratamento a métodos de despoluição e circuitos computacionais, a nanotecnologia é uma área de pesquisa que vem crescendo nos últimos anos.
“A competição é realizada totalmente de forma digital, composta por uma única etapa, que consiste numa prova teórica. Com a inscrição, o estudante tem o acesso a todo material necessário para preparar-se para a prova. Estão disponíveis e-books, simulados, vídeo aulas, compondo uma trilha de aprendizagem”, diz Luclecia Dias Nunes, professora do Cepae responsável por divulgar e incentivar a participação dos alunos na olimpíada.
A professora comenta que a prova da Onano aborda conteúdos diversos, sempre relacionados à Nanociência e à Nanotecnologia. “ A olimpíada trabalhou com conceitos de escala macro, micro e nano; histórico do desenvolvimento da nanociência e nanotecnologia; o efeito Tyndall; a presença de nanopartículas na natureza e suas propriedades, como em camaleões e borboletas, aplicações e importância da nanotecnologia em diversas áreas, como na medicina.”
Ela acredita que o envolvimento dos jovens com o universo científico contribui para uma formação sólida.“ Esse contato precoce estimula a curiosidade, desperta o interesse, e propicia a imersão dos estudantes. A visão de mundo dos estudantes é ampliada, tornando-os cidadãos críticos e atuantes na sociedade .Além disso, tal envolvimento pode despertar o interesse dos jovens por carreiras científicas.”
Quatro das estudantes premiadas e a professora durante cerimônia em São Paulo
Luclecia pontua que esse ano foi a primeira vez em que o Cepae participou da olimpíada. “As alunas estrearam com excelência. É importante destacar que o Cepae desde o início deste ano integra o projeto Mulheres na Nanociência, do Núcleo Capim Dourado. Uma das medalhistas é bolsista desta iniciativa. Estou muito feliz com a nossa participação vitoriosa e desejo que tenhamos mais medalhistas na edição de 2026.”
A professora destaca que ter 5 estudantes premiadas na olimpíada de Nanotecnologia é um marco histórico para o Cepae.“Esse resultado reflete o compromisso da nossa instituição com a educação científica de qualidade, e o incentivo à pesquisa desde o ensino básico. É também um reconhecimento ao trabalho colaborativo entre alunos, professores e grupos de pesquisa, que juntos constroem uma escola que valoriza o pensamento crítico, e o protagonismo juvenil na ciência e nas demais áreas do conhecimento. Essa conquista nos enche de orgulho e reforça nossa missão de formar cidadãos críticos, conscientes, preparados para os desafios científicos, tecnológicos e sociais do presente e do futuro.”
Saiba mais em: https://plataforma.onanobrasil.com.br/
Fonte: Secom UFG
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