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Universidade Federal de Goiás
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Cresce número de bolsistas PQ/CNPq na UFG

Em 01/06/16 15:52. Atualizada em 06/06/16 16:12.

Ao todo, 164 professores têm a bolsas para projetos de conhecimento tecnológico aplicados

Kharen Stecca

A UFG comemorou em 2016 o maior número de Bolsas de Produtividade em Pesquisa (PQ/CNPq) já obtido pela instituição. Ao todo, 152 professores têm a Bolsa PQ e outros doze têm a Bolsa de Desenvolvimento Tecnológico (DT), que funciona nos mesmos moldes, mas para projetos de conhecimento tecnológico aplicados. Em 2004 eram apenas 32 PQs. Proporcionalmente, o maior número de Bolsistas PQ estão no Instituto de Física (IF), que tem 35,4% de seus doutores com a bolsa, seguido do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP), com 23% e do Instituto de Ciências Biológicas (ICB, com 20,5%.


Selo de Qualidade

Para a pró-reitora de Pesquisa e Inovação (PRPI/UFG), Maria Clorinda Fioravanti, o número de bolsistas PQ e DT representam para a UFG um selo de qualidade externo. “Quanto mais nosso número de bolsistas cresce, mais reconhecidos somos na academia. O número de bolsistas PQ e DT é um jeito simples de se reconhecer a qualidade do grupo de professores que se têm”, explica. Para se tornar um bolsista é preciso concorrer entre os pares. O número de vagas no edital não cresceu nos últimos anos, explica a pró-reitora. Para a categoria inicial do processo (PQ2) é preciso ter cinco anos de doutorado e cumprir com uma série de requisitos de acordo com a área de atuação, que podem ser publicações em revistas com determinada classificação, número de orientações de mestrado e doutorado em andamento e concluídas, entre outros.


Como funciona o sistema?

Após entrar no sistema, o pesquisador PQ2 pode tentar renovar o projeto e, assim, passar a pesquisador PQ1. Essa modalidade divide-se em quatro categorias, começando da categoria D até A. Também foi criada a categoria sênior para pesquisadores aposentados que foram nos últimos 10 anos de trabalho PQ A ou B. Além da bolsa de pesquisa, um valor voltado ao professor (R$ 1.100,00 a 1.500,00) de acordo com a categoria, há um montante para utilização no projeto chamado adicional de bancada (que varia de R$ 1.000,00 a 1.300,00). Outra peculiaridade é que alguns editais de fomento só são liberados para professores bolsistas. Uma vez aprovado, o projeto tem uma duração de três anos para PQ2, quatro anos para PQ1 categorias B, C e D; e cinco anos para PQ1A. Após a vigência do projeto, o bolsista pode concorrer novamente ao edital e mudar de categoria, conforme nova avaliação do CNPq.


Sudeste lidera

Maria Clorinda destaca que, apesar do crescimento da UFG, ainda existe alta concentração de bolsistas na região Sudeste. Na região Norte, existem 305 PQs em 2016, 1.881 na Região Nordeste, 879 na Região Centro-Oeste, 2.900 na região Sul e 9.186 na Região Sudeste. O Centro-Oeste representa apenas 5,8% dos bolsistas. Segundo ela, o caminho para crescermos em número de bolsistas é a consolidação da pesquisa, principalmente por meio da criação e consolidação do doutorado, que se traduzem em elevação da qualidade e quantidade de pesquisa produzida na UFG.

 

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Categorias: Caminhos da Pesquisa Edição 79 #Caminhos da Pesquisa