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Universidade Federal de Goiás
Angelita Pereira

UFG, uma universidade comprometida com a sociedade goiana

Em 27/04/22 13:05. Atualizada em 27/04/22 13:08.

Angelita Pereira de Lima*

Angelita Pereira

O compromisso da Universidade Federal de Goiás com o desenvolvimento econômico e social do nosso Estado, por meio do ensino, da pesquisa, da inovação e da extensão, pode ser verificado nas mais diversas áreas. Somos uma instituição que compreende mais de 30 mil estudantes de graduação, especialização, mestrado, doutorado e, também, da educação básica. O quadro de servidores é formado por 2.098 professores, sendo mais de 80% destes doutores e por 2.249 técnicos administrativos, incluindo os colaboradores terceirizados. Com isso, somamos uma comunidade de cerca de  35 mil pessoas.

Crescimento quantitativo e qualitativo

Em 2021 a UFG publicou 1.634 artigos científicos em periódicos internacionais indexados no Web of Science. Vale ressaltar que essa produção aumentou de forma intensa e contínua nos anos recentes até chegar a esse patamar. Para se ter ideia dessa curva de crescimento, em 2001, foram 93 artigos, em 2011, 819, e, como citado, em 2021, 1.634. Considerando outras bases de referência bibliográfica, incluindo as nacionais, o total produzido em 2021 foi de 3.508 artigos. Além destes, foram publicados 402 livros e 1.279 capítulos de livros. Quanto aos projetos de pesquisa, em 2021, havia 2.918 em andamento.

Se a produção científica cresceu, também tivemos avanço consistente nas atividades de ensino, na graduação e na pós-graduação. Na edição 2021 do Guia da Faculdade, do jornal O Estado de São Paulo e da plataforma Quero Educação, todos os 77 cursos de graduação da UFG analisados foram bem avaliados – 9 obtiveram o conceito 5 estrelas (excelente), 55 foram classificados como 4 estrelas (muito bom) e 13 obtiveram 3 estrelas (bom). Na pós-graduação, também crescemos em quantidade e qualidade. Na avaliação quadrienal de 2017 da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a UFG ficou na 15ª posição, em número de programas de pós-graduação ofertados, entre todas as universidades brasileiras. Além disso, o número de programas com conceitos 4 e 5, ou seja, na faixa superior da avaliação, passou de 41 para 48, possuindo também um programa em nível de excelência, com nota 7. A Universidade ainda integra em posição de destaque diversos rankings internacionais conceituados. No Times Higher Education World University Ranking 2022, por exemplo, a UFG ficou em 18° lugar entre as melhores universidades brasileiras.

Pesquisa e saúde

A Universidade dispõe hoje de mais de 250 laboratórios ou centros de pesquisa. Para citar um trabalho relevante dos pesquisadores de cada laboratório, precisaríamos de várias páginas. Mas vamos pincelar alguns fatos de destaque. O LabTime produz grande parte do conteúdo de EAD (Educação a Distância) do Ministério da Educação, já há alguns anos. O CRTI, um centro de pesquisa tecnológica e de inovação multiusuário e multidisciplinar, atende a pesquisadores de mais de 40 instituições de ensino e pesquisa e a 357 empresas de todas as regiões do Brasil, de vários setores de atividades. O CPA (Centro de Pesquisa em Alimentos) é referência regional e nacional em controle de qualidade microbiológica e físico-química de alimentos e três de seus laboratórios são credenciados pelo Ministério da Agricultura. A UFG também conquistou notoriedade em Inteligência Artificial (IA). O Centro de Excelência em IA (CEIA/UFG), uma referência nacional, criado em parceria com a Fapeg (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás), é uma unidade Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) e assinou contratos de pesquisa e desenvolvimento com várias empresas, somando mais de R$ 26 milhões no período 2020/2021.

Há ainda outras áreas de relevância nacional e internacional em pesquisa na UFG – nos institutos de Química, Física, Ciências Biológicas, na Nutrição, na Educação Física, nas Engenharias, nas Ciências Humanas, Artes, Letras, nas Ciências Agrárias, nas Ciências da Saúde... Impossível citar tudo. Mas temos de destacar também o que a UFG faz pela saúde pública em Goiás. No novo prédio do Hospital das Clínicas (HC), foram abertos 100 leitos exclusivos para pacientes com Covid-19 em 2021, antes mesmo da inauguração do edifício. O novo HC foi inaugurado em dezembro passado e conta com 20 andares, instalações de alto padrão, 100% SUS, capacidade para 600 leitos de internação e 76 de UTI. O novo HC é um dos maiores hospitais universitários do Brasil – sem dúvida, uma conquista da sociedade goiana.

Empreendedorismo e inovação

Ressalto, por fim, as ações da Universidade Federal de Goiás de estímulo à formação complementar, integração, criatividade, ao espírito inovador e ao empreendedorismo dos nossos estudantes. Temos o Programa de Educação Tutorial (PET), em que alunos de graduação, sob a orientação de um tutor, realizam atividades extracurriculares que complementam a formação acadêmica – alunos e tutores recebem poio financeiro de acordo com a Política Nacional de Iniciação Científica. Os estágios obrigatórios e não-obrigatórios colocam os estudantes em contato com a sua realidade profissional. As atléticas acadêmicas realizam importantes ações de integração, incluindo campeonatos esportivos e ações sociais.  Outro programa de destaque é o de Empresas Juniores, o UFG Júnior, voltado ao apoio das 23 empresas juniores (EJs), que abrangem 40 dos 102 cursos de graduação da universidade. Nos últimos anos, a instituição ainda organizou hackathons (maratonas de programação) para o desenvolvimento de soluções inovadoras voltadas ao ensino e à gestão em educação no âmbito da UFG e para a saúde pública. E anualmente é realizada a Olimpíada de Empreendedorismo Universitário, com as categorias de negócio inovador e de impacto socioambiental.

Outra estrutura da UFG que destaco é o Parque Tecnológico Samambaia (PTS). Nele está instalada uma das unidades do Centro de Empreendedorismo e Incubação (CEI-UFG) – a outra está localizada no câmpus Colemar Natal e Silva no Setor Universitário. No CEI estão incubadas 10 empresas de base tecnológica - outras 31 já foram graduadas. O Parque abriga também três empresas residentes, selecionadas por edital público; uma das unidades da Rede IPElab, que reúne laboratórios de prototipagem; o Centro de Pesquisas LIFE – Laboratórios Integrados para Inovação em Ciências Farmacêuticas; o CRTI; e a Funape (Fundação de Apoio à Pesquisa), entre outras estruturas de apoio à pesquisa, à inovação e ao empreendedorismo. Estruturas que atendem a diversas empresas, a pesquisadores, empreendedores iniciantes e instituições públicas e privadas.

Tudo isso é apenas um recorte do que a UFG realiza pela sociedade. Se quiser conhecer mais, faça-nos uma visita, siga nossas redes (@ufg_oficial) , acompanhe nosso site ufg.br. Esta Universidade estará sempre aberta a todas as pessoas.

*Angelita Pereira de Lima é reitora da UFG. Artigo originalmente publicado no Jornal Opção

O Jornal UFG não endossa as opiniões dos artigos e colunas, de inteira responsabilidade de seus autores.

Fonte: Secom UFG

Categorias: artigo