Icone Instagram
Icone Linkedin
Icone YouTube
Universidade Federal de Goiás
retranca jornal

Aptidão para a ciência transformada em paixão pela Química

Em 06/06/18 12:07.

Pesquisadora Andréa Rodrigues Chaves, do Laboratório de Cromatografia e Espectometria de Massas, fala de sua trajetória acadêmica

Andréa Rodrigues Chaves

Andréa

(Crédito: acervo pessoal)

Minha aptidão pela ciência começou na infância. Segundo minha mãe eu sempre fui muito curiosa pelas coisas que me cercavam. Essa curiosidade transformou-se em intenção profissional no ensino médio, quando eu já havia definido a minha paixão pela Química.

Na graduação, os horizontes ampliaram-se e eu tive a real dimensão da Química e qual o seu verdadeiro papel para a sociedade. Nesse período, realizei iniciação científica em dois diferentes grupos, com linhas de pesquisa mais básicas, voltadas para a compreensão de alguns fenômenos químicos.

Entretanto, eu ainda ansiava por algo mais aplicado quando, decidida a seguir na academia, ingressei na pós-graduação. Dentre as linhas de pesquisa disponíveis me interessei pelo desenvolvimento de métodos analíticos de separação aplicados a análises biomédicas. Fiz doutorado e pós-doutorado na área e, desde então, essa paixão inicial transformou-se em amor.

Na UFG, eu pude dar continuidade ao trabalho que vinha desenvolvendo na pós-graduação e ainda investir na ciência multidisciplinar. Atualmente, meu grupo tem atuado não só no desenvolvimento de métodos analíticos para determinações de fármacos em amostras biológicas, mas também tem se inserido na avaliação de contaminantes emergentes em ambientes naturais e alimentos; desenvolvimento de sistemas miniaturizados de análise e de baixo custo para aplicações diversas como a identificação de biomarcadores para identificação precoce de câncer e doenças degenerativas do sistema nervoso; sistemas para identificação de drogas ilícitas em amostras biológicas; sistemas para avaliação de absorção de medicamentos in vivo; desenvolvimento de sistemas para obtenção de compostos bioativos de plantas de forma mais limpa e com menor geração de resíduos; entre outros.

Assim, toda essa bagagem vivida na graduação e pós-graduação contribuiu para que hoje eu vislumbre a possibilidade de retribuir à sociedade todo o apoio obtido para minha formação humana e profissional.

* Professora pesquisadora do Laboratório de Cromatografia e Espectrometria de Massas (Lacem) do Instituto de Química da UFG

Rodapé

Fonte: Secom/UFG

Categorias: Eu faço a UFG Edição 95