Jordão e o violão solo
Professor da UFG, Jordão Horta Nunes, foi se aproximar da música com a chegada da TV
Carolina Melo
Não foi a cultura erudita que aproximou o professor de Sociologia da UFG, Jordão Horta Nunes, da música e do violão. Mas sim a cultura de massa, mais especificamente a TV, que nos idos de 1960 fez com que o então menino de oito anos direcionasse o seu olhar para os músicos e compositores brasileiros, por meio dos festivais, como o I Festival de Música Brasileira, da TV Record.
A chegada da TV mudou os hábitos musicais de toda a família de Jordão, que antes não tinha o costume de ouvir música reproduzida ou mesmo ao vivo. A aproximação familiar com a música popular brasileira fez com que mãe e filho se interessassem em aprender a tocar violão. “Começamos a aprender violão, eu e minha mãe, ao mesmo tempo, quando eu tinha cerca de oito anos. Muita gente queria tocar na época, sob influência de movimentos como a Jovem Guarda, a canção de protesto e a bossa-nova”, lembra.
Já na pré-adolescência, aos 10 anos, surgiu o interesse pelo rock. Mas foi principalmente o repertório da música popular que levou Jordão ao encontro do violão solo e, a partir daí, aos acordes do violão clássico. A possibilidade de fazer melodia e acompanhamento, ao mesmo tempo, foi o grande estímulo do então jovem e aprendiz instrumentista.
Hoje, Jordão concilia sua prática docente com o que ele chama de hobby, ou seja, com a prática de tocar violão. “Minha dedicação ao instrumento e à música, como melômano, sempre foi amadora. Considero-me um diletante apaixonado”. E é em casa e em pequenas apresentações, em círculos de amigos ou como aluno em grupos de ensino coletivo de instrumentos, que o professor se dedica à atividade musical.
Leia a íntegra da entrevista com professor Jordão Horta Nunes.
Fonte: Secom UFG
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