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Universidade Federal de Goiás
tatuagem

Tatuagem também é assunto na universidade

Em 06/11/20 18:51. Atualizada em 06/11/20 18:52.

Aula aberta conectou estudantes e profissionais em atuação, para gerar o debate sobre tatuagem 

Pedro Peralta

“Tinta que não sai da pele” foi o tema da aula aberta realizada pelo curso de Design Gráfico da Universidade de Goiás (UFG). Com a presença dos tatuadores Alessandra Favoritto, Rafael Fleury e Felipe Prado, a conversa online teve como objetivo colocar os alunos em contatos com profissionais em atuação, para gerar o debate mais íntimo sobre algumas questões que envolvem processos criativos, mercado de trabalho, sociedade e carreira.

debate tatuagem

Para debater sobre a temática e o contexto da tatuagem, os convidados buscaram falar sobre suas experiências pessoais, dificuldades e a importância da formação acadêmica para desenvolver a profissão. “Vivemos em uma sociedade de imagem e a tatuagem ganha a cada dia um lugar de destaque, mas ainda faltam iniciativas que valorizem a pele como suporte dentro da universidade e do meio acadêmico”, explica o mediador da mesa, Bruno Araujo.

Durante a conversa os tatuadores mostram como as diferentes formas de tatuagem afetam os sujeitos e a sociedade. A tatuagem passou a ter um uso estritamente estético, decorativo, em uma sociedade mediada por imagens. Por isso, ela hoje ocupa um papel de destaque dentre as produções visuais”, afirma o Bruno Araujo

Nesse cenário, os convidados explicam o processo para se profissionalizar e conseguir viver desse meio artístico e complexo. “Existem diferentes formas de construir uma carreira na tatuagem, no entanto é fundamental esse processo de aprendizagem e também de conhecer pessoas que também estão nesse cenário e também novos clientes”, afirma Rafael Fleury.

Outro ponto levantado foi sobre como a comunicação é necessária para ganhar um espaço no cenário regional. “As redes sociais são fundamentais para difundir o trabalho que a gente faz. Por meio dela conseguimos estar mais próximos dos nossos clientes e mostrar nossos processos criativos. Nesse contexto, para quem está começando é fundamental aparecer e mostrar o seu trabalho”, revela Felipe Prado.

A tatuadora, Alessandra Favoritto, explica como o meio acadêmico pode ser importante para começar e desenvolver a profissão. “No curso de Design Gráfico tirei inúmeros aprendizados, que consigo aproveitar para minha profissão, como entender sobre fotografia, estudo de cores, desenho, ilustração. O que foi algo que agregou muito para minha carreira”, afirma.

Fonte: Secom UFG

Categorias: Arte e Cultura FAV