Startup substitui agrotóxico por inseto no controle de pragas
Laboratório funciona no Centro de Empreendedorismo e Incubação (CEI) da UFG
Texto: Assessoria de Imprensa CEI UFG
Uma startup goiana desenvolveu uma arma quase invisível, porém muito eficiente contra pragas de lavouras e está ajudando a reduzir o uso de agrotóxicos. O sistema consiste em colocar pequenas cartelas contendo ovos parasitados com microvespas chamadas Trichogrammas na plantação, que, ao deixarem as cartelas e depositarem seus ovos dentro dos ovos das pragas, interrompem o seu ciclo de desenvolvimento, eliminando o uso do inseticidas.
Rizia da Silva Andrade, engenheira agrônoma, conheceu o controle biológico de pragas quando cursava mestrado na USP de Piracicaba, em São Paulo. Hoje doutoranda da UFG, ela é sócia da startup junto com a irmã Gláubia Cavalcante e Janaína Moura, também engenheira agrônoma.
Apoios
O projeto surgiu em 2015, com o apoio da Escola de Agronomia da UFG, da Embrapa Arroz e Feijão e do Centro de Empreendedorismo e Incubação da Universidade Federal de Goiás (CEI / UFG), onde funciona o laboratório.
A startup é incubada no CEI, a única incubadora de Goiás certificada pelo CERNE, selo de qualificação conferido pelo Sebrae e Anprotec a ambientes inovadores. O CEI oferece como benefícios, espaço físico, cursos e palestras nas áreas de gestão, finanças e mercado, que, segundo Rizia, são fundamentais para a gestão do projeto e para agregar valor ao produto que a startup oferece.
Alcance
Fonte: Secom UFG
Categorias: Ciências Naturais startup