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Universidade Federal de Goiás
Experimentação de aplicações informáticas para pesquisa em ciências humanas

Colóquio busca o uso de tecnologias nas Ciências Humanas

Em 06/06/19 16:11. Atualizada em 07/06/19 09:59.

O objetivo é ampliar os estudos da Computação Social

Por Sabrinna Coutinho

“Precisamos nos conectar para dar vazão ao que a gente já faz separadamente”, comentou a professora Deborah Fernandes, do Instituto de Informática da UFG, no colóquio Experimentação de aplicações informáticas para pesquisa em Ciências Humanas. O encontro ocorreu no dia 5 de junho, no auditório da Faculdade de Artes Visuais, no Câmpus Samambaia, e contou com a presença de professores e estudiosos que têm como intenção promover uma interação entre a Ciências Humanas e Ciências da Computação.

Experimentação de aplicações informáticas para pesquisa em ciências humanas
Fotos: Paulo Emílio e Natália Cruz

 

A relação entre as duas ciências deve se basear em ações que se potencializem a curto e médio prazo. Para a professora Deborah, é necessário haver um primeiro momento de descobertas da própria Computação, para depois identificar os problemas presentes nas Ciências Humanas e, por fim, gerar um diálogo entre as duas áreas, a fim de uma colaboração recíproca. Os estudiosos chegaram à conclusão que, com os dados, é possível evoluir nas questões linguísticas e gramaticais.

Segundo Deborah, Computação Social trata-se de um paradigma novo que envolve uma abordagem multidisciplinar em análise e modelagem de comportamento social em diferentes mídias e plataformas. A ânsia por estudos nessa linha é antiga, visto que, a Computação se torna limitada quanto aos estudos sociais e, da mesma forma ocorre com as Ciências Humanas, limitadas no quesito tecnológico. O foco é perceber a dinâmica do pensamento das pessoas em mídias digitais, através de ferramentas desenvolvidas para isso.

Experimentação de aplicações informáticas para pesquisa em ciências humanas

Alguns estudos realizados buscaram traços de racismo em textos publicados no Twitter, as palavras mais divulgadas durante as eleições de 2018 e a identificação de termos com cunho depressivo. Por exemplo, é possível analisar quantas vezes algumas palavras aparecem, se é o mesmo grupo de pessoas que as publicam e quais são as regiões do país onde elas são mais frequentes. Para a Computação, também é muito interessante saber o que o texto fala, sem o ler, como explicou o professor Hugo do Nascimento, do INF. Isso é possível através de algumas técnicas e programas, como o Tag Cloud, Wordle, Themescape, entre outros. A expectativa é que os estudos nessa vertente evoluam, com pesquisas e experimentos de conexão entre as áreas.

 

Fonte: Secom UFG

Categorias: Tecnologia