Análise estatística: é tão difícil assim?
Palestra sobre estatística foi oferecida para público de diversas áreas
Por Augusto César Oliveira
Nesta terça-feira (04/06), a UFG promoveu a palestra "Análise Estatística: É tão difícil assim?”. A atividade fez parte do Programa Diálogos e Pesquisa em Inovação, promovido pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PRPI/UFG). A palestra foi ministrada pelo professor Paulo de Marco, do Instituto de Ciências Biológicas (ICB/UFG). Em sua apresentação, o pesquisador buscou, de forma interativa e descontraída, ensinar de uma forma simples a se entender e pensar estatística.
(Fotos: Giovana Paula)
Apesar de Paulo ser graduado em Ciências Biológicas pela UFMG e doutor em Ecologia pela Unicamp, a palestra foi voltada para todas as áreas do conhecimento. Entre o público, havia diversos estudantes em processo de iniciação científica de áreas variadas, como Física, Estudos Literários, Agronomia e Filosofia. Além disso, havia uma transmissão ao vivo sendo realizada pela própria PRPI, para que os interessados que não puderam participar presencialmente acompanhassem pela internet.
O professor, de forma descontraída, explicou como era o processo de começar uma análise estatística, dando enfoque no que chamou de "passo zero” : a pesquisa em si. "Para que possamos fazer testes e experimentos, é preciso que se entenda qual é a hipótese inicial, a teoria que está sendo levantada” ressaltou Paulo.
No decorrer da palestra, o ecologista demonstrou métodos facilitados de como analisar estatísticas sem necessariamente fazer cálculos, utilizando como exemplo um projeto de pesquisa que indicava como a manutenção de reservas florestais em áreas agrícolas aumentava a produção de café nas plantações.
Por fim, o professor Paulo de Marco destacou a importância de "’traduzir’" esse conhecimento científico para o público geral. “O pesquisador de ciências da computação, por exemplo, vai pensar de uma forma diferente em relação a um geólogo. Cada um tem uma forma diferente de enxergar o mundo. Então, não é preciso essa linguagem rebuscada para explicar as coisas, basta simplificar e todos vão entender”, afirmou.
Fonte: Secom UFG
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