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Universidade Federal de Goiás
Pastagem Brasil

Mapeamento de pastagens realizado pelo Lapig/UFG é tema de vídeo do MapBiomas

Em 02/10/20 09:49. Atualizada em 02/10/20 14:37.

Levantamento também vai gerar informações sobre a qualidade das pastagens em relação aos estágios de degradação

Carolina Melo

O mapeamento das áreas de pastagens no Brasil, que vem sendo realizado pelo Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento da Universidade Federal de Goiás (Lapig/Iesa/UFG), foi tema de vídeo divulgado pelo MapBiomas, que é uma iniciativa que reúne universidades, ONGs e empresas de tecnologia com o objetivo de produzir mapas sobre a cobertura do uso da terra no Brasil. O levantamento visa contribuir para uma melhor governança territorial e ambiental das áreas atualmente utilizadas pela agricultura e pecuária no Brasil.

Assim como destaca o professor e pró-reitor de Pós-Graduação (PRPG) da UFG, Laerte Guimarães Ferreira Júnior, “o Brasil é um dos protagonistas globais de produção de alimentos”, e a área de pastagem é a principal forma de uso da terra no país. “As áreas de pastagens são enormes e não conhecíamos com a precisão necessária onde estavam localizadas”.

O trabalho do Lapig, além de conseguir mapear onde ficam essas áreas, vai ainda informar sobre a qualidade das pastagens. Será diferenciado o pasto bem manejado, do pasto exposto (aquele que vai perdendo as áreas de pastagem ao longo dos anos), e o pasto com invasoras (chamado de pasto sujo). Assim, como destaca Eduardo Assad, da Embrapa Informática, no vídeo do MapBiomas, com a análise sistemática das pastagens “não se precisa desmatar para aumentar a produção da agropecuária”, uma vez que se pode dobrar a produção nos pastos que já existem.

De acordo com o pró-reitor Laerte Guimarães, as informações vão contribuir para “mostrar onde a pecuária pode ser intensificada, onde a pressão sobre o pastejo deve ser reduzida, onde precisa direcionar investimentos públicos para recuperar a pastagem. Tudo isso vai ajudar a direcionar e melhorar as políticas públicas voltadas para a produção de commodities agrícolas de forma ambientalmente mais sustentável”.

Confira:

Fonte: Secom-UFG

Categorias: Monitoramento Humanidades Iesa Lapig