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Universidade Federal de Goiás
MA

Museu Antropológico da UFG apresenta nova exposição

Em 16/12/20 13:38. Atualizada em 16/12/20 13:38.

A exposição “Redes, Saberes e Ocupações: 50 anos do MA/UFG” marca a entrega da reforma e modernização do prédio

O Museu Antropológico (MA) da Universidade Federal de Goiás, em comemoração pelos seus 50 anos e 60 anos da UFG, apresenta à comunidade acadêmica e ao público em geral, a exposição Redes, Saberes e Ocupações: 50 anos do MA/UFG, e inaugura a reforma e a modernização do prédio. O Museu Antropológico, conhecido como MA, inaugurado em 1970, vem no decorrer dos seus 50 anos se posicionando como uma instituição científica, cultural e educacional realizando e apoiando estudos e pesquisas no âmbito da Antropologia, Arqueologia, Museologia e áreas afins sobre o modo de vida da humanidade na região Centro-Oeste, desde os seus primórdios.

A exposição Redes, Saberes e Ocupações: 50 anos do MA/UFG, retrata a trajetória do Museu no período compreendido entre os anos de 1969 a 2019 expondo ao público, os resultados das pesquisas e estudos realizados na região do Brasil Central durante os seus 50 anos de existência.

Imagens Exposição Museu Antropológico
Visita de pesquisadores do Museu Antropológico a Aldeia Santa Isabel do Morro - Ilha do Bananal - TO (Imagens: Acervo Institucional do MA-UFG)


Coordenada pela museóloga Bárbara Freire Ribeiro Rocha, a exposição foi concebida com a participação de servidores, estagiários e pesquisadores associados do MA e curadoria compartilhada com interlocutores de povos indígenas, quilombolas e coletivos urbanos. As temáticas dos módulos expositivos, conta com uma seleção de objetos que fazem parte do acervo do Museu, composto por aproximadamente duzentos (200) mil testemunhos arqueológicos, seis (6) mil artefatos etnográficos e oito (8) mil documentos incluindo fotografias, desenhos e mapas. Por meio desse rico acervo, o público visitante poderá conhecer sobre os patrimônios culturais de Goiás e da região Central do Brasil, compreender as relações entre lugares, pessoas e objetos que criam processos culturais aos diferentes modos de viver e fazer dos grupos humanos que ocuparam e ocupam a nossa cidade e região, e ainda, vivenciar experiências educativas e lúdicas nos vários espaços do Museu.

Imagens Exposição Museu Antropológico
Terreiro de Candomblé - Inhumas - Ano: 1972 


A exposição tem início no jardim do Museu - doravante chamado de Jardim das Descobertas - Módulo 1-, de onde pode-se experienciar a natureza, participar de atividades lúdicas e didáticas como oficinas de argila, pintura, contação de histórias, lazer, convivência e escavar o sítio arqueológico simulado que possibilita descobrir objetos arqueológicos experimentais. Continuando o percurso do jardim, há que se conhecer a biblioteca e o seu acervo e ainda, usufruir dos espaços para leitura e estudos existentes.
Subindo a escada com nomes de sítios arqueológicos que dá acesso ao primeiro andar pode-se ver a exposição de longa duração “Lavras e Louvores”, e no corredor ao lado, o Módulo 2 da exposição, onde são apresentados painéis fotográficos que expressam a diversidade das pesquisas e das ações sócio-educativas e culturais realizadas pelo museu.
Ainda no hall do primeiro andar, de onde pode-se contemplar a vista para o Jardim das Descobertas e admirar a visão panorâmica da cidade, seguindo pelo corredor principal, está localizada a área administrativa do Museu, cujas instalações foram modernizadas.
À direita, pode-se ver o Módulo 3, sala amarela, - espaço especialmente criado para mostrar a integração entre as pessoas que ocupam o Museu de diferentes maneiras. Nela, são mostrados objetos, coletados em expedições e projetos desenvolvidos ao longo desses 50 anos, e outros emprestados ao Museu, que expressam os saberes e práticas dos povos Indígenas Karajá, Xavante, Xerente, Waurá e Bororo e os Kalunga do Vão do Moleque e do Vão de Almas. Sem dúvida, um encontro que reflete sobre o modo de vida desses povos na nossa região. Nessa sala estão também os artefatos que representam o Coletivo Desencuca e Hip Hop de Goiânia.
A escadaria com nomes de grupos indígenas rumo ao segundo andar onde encerra-se a exposição, tem-se acesso não só a outras áreas do Museu, entre elas, as Reservas Técnicas Etnográficas, o Laboratório de Conservação e Restauro, o recém-inaugurado Laboratório de Restauro de Papéis, mas também a uma outra área expositiva -, o Módulo 4, que revela em seu percurso, a história do Museu Antropológico ao longo dos seus 50 anos, por meio dos testemunhos contidos nos materiais, nos textos, nos objetos expostos, e nas ações realizadas por muitas pessoas, desde sua inauguração em 1970, até os dias de hoje.

Imagens Exposição Museu Antropológico
Cavalhadas de Pirenópolis - Ano: 1971


"Seja produzindo e trocando saberes; fazendo pesquisas; empregando técnicas de conservação, restauro, guarda, documentação; promovendo oficinas de ações educativas e recebendo o público e, ainda, escrevendo artigos, livros e elaborando documentos audiovisuais. São portanto, 50 anos de atividades que fizeram e ainda fazem parte da história do Museu Antropológico o qual chamamos de MA. Vale a pena conhecer e experimentar esse fascinante universo de um museu universitário público e de seus entre-lugares como instituição produtora de conhecimento e promotora de ações educativas e culturais que favorecem a diversidade cultural e social em nossa região, além de convergência de sociabilidades e de lazer na nossa cidade”, enfatiza Manuel Lima Filho, antropólogo e diretor do órgão.
A exposição, patrocinada pela PRPI/UFG, FUNAPE, SINT-IFESGO, ADUFG, Consciente Construtora e Incorporadora, SERTEN Engenharia, Matriz Office, Paisagismo Serra Dourada, Arena Vestibulares e Colégio Agostiniano Nossa Senhora de Fátima e apoiada pelo IPHAN, estará aberta ao público de terça a sexta-feira, das 9h às 17h, assim que as atividades da UFG estiverem normalizadas. Uma modalidade virtual da exposição está sendo estudada para ser disponibilizada no site do órgão.
O Museu está localizado na Praça Universitária, 1166, Setor Leste Universitário, Campus Colemar Natal e Silva, Goiânia, Goiás, Brasil.

Por enquanto não é possível a visitação no MA. Em breve será disponibilizada uma visitação em 360º no site do Museu Antropológico da UFG. Acompanhe em www.museu.ufg.br

Fonte: Secom UFG

Categorias: Arte e Cultura MA