Fernanda Cunha*

No vídeo intitulado Qual o melhor programa de edição de vídeos para professores? apresento passo a passo de ferramentas específicas contidas no programa ApowerEdit.

As ferramentas do software ApowerEdit, demonstradas neste vídeo, podem atender peculiaridades de nossas ações educativas sobretudo em tempos de pandemia, vez que a produção de vídeos bem como videoaulas/clipe-aulas se torna mais intensa para o processo e ensino/aprendizagem.

Penso que a produção de vídeos – videoaulas são essências para a EAD, ainda que sob a premissa desta modalidade de ensino em tempos de pandemia emergir sob os conceitos da então chama aulas remotas, ainda que estas modalidades primas/irmãs possam possuir similaridades e diferenças.

Sob os aspectos destas similaridades e diferenças, é notório que os vídeos bem como as videoaulas utilizadas no processo de ensino aprendizagem, em muito podem fazer a diferença para dirimir o distanciamento e isolamento, que muitas vezes se agudizam nas aulas assíncronas, quando estudante em momento de estudo de uma determinada questão, tomar-lhe em maior dificuldade de (re)conhecimento.

Videoaulas com proposições contextualizadas em seu engajamento entre teorias e práticas, poder-se-ão promover (re)significações elucidativamente críticas acerca de questões ora postas, sendo alvo de maior entendimento para noss@s alun@s.

A linguagem oral é muitas vezes mais aprazível para os estudantes, que a linguagem alfabética nas aulas. Neste aspecto a metalinguagem, concernente a mente digital, pode ser ainda mais dialógica com noss@s alun@s, na sua maioria, nato-digitais.

Manoel Castells já em 1999, adverte sobre um novo estado da mente humana, que se estabelece nos meios de comunicações presentes na sociedade em rede, pela interconexão entre som, imagem e texto. O que Castells chamou de metalinguagem.

É notório, a relevância das diferenças entre a natureza dos processos cognitivos entre mente oral, mente alfabética e mente digital.

Por isto, aqueles educadores na contemporaneidade, sobretudo em tempos de pandemia, que não levam em conta e assim acabam por segregar a mente digital de grande parte de nossos alunos e alunas, podem além de estarem sendo segregativos com a natureza cognitiva destes jovens como também, em muitos casos, promovendo um processo de ensino/aprendizagem mais sofrível para além do que a própria pandemia já nos é.

Assim, se políticas educacionais bem como educadores conceberem videoclipes educativos, concernentes a mente digital de noss@s alun@s, não incorrerão a processos de ensino/aprendizagem mais doloridos.

Ao me referir a processos de ensino/aprendizagem doloridos, me refiro também aos docentes, vez que o empenho tem se feito em maior envergadura neste momento difícil que atravessamos.

Neste aspecto, quando se empreende a edificação de clipes-aulas deve-se levar em conta que aquele produto que se interconecta entre som, imagem e texto se torna um ativo efetivo em seu arsenal autoral docente.

Clipes-aulas se tornam ativos de (re)conhecimento. São aulas que podem ser (re)contextualizadas no momento em que o professor, a professora desejar.

A pandemia traz a comunicação, a inter-relação humana, mais potente na imersão pela sociedade em rede. O que torna de extrema relevância a importância de se pensar clipes-aulas engajadas à processos de ensino/aprendizagem contextualizados à cognição perceptiva em que nossos estudantes estão submersos, corroborando no desenvolvimento crítico, autogovernativo, em prol da (re)elaboração da (re)invenção da vida mediada pela cibervida.

Assim, o programa ApowerEdit é um programa para edição de vídeo, cujo programa contém ferramentas que podem atender peculiaridades técnicas de nossas ações educativas de professoras e professores, podendo lançar mão de modo mais eficaz nas construções das cilpes-aulas que produzimos para nossos alun@s.

Para acessar o conteúdo na íntegra deste passo a passo do programa ApowerEdit  assista ao vídeo:

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*Fernanda Cunha é professora da Escola de Música e Artes Cênicas (Emac) da UFG.