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Profess@r como sair do isolamento ao empreender seu conhecimento?
Fernanda Cunha*
Ao revisitar o vídeo que o realizei há mais de um ano, no início da pandemia aqui no Brasil, intitulado Profess@r como sair do isolamento ao empreender seu conhecimento? Foi inevitável reafirmar reflexões sobre o conteúdo deste vídeo, trazidas pelo entendimento sobre o conceito acerca do ato de empreender a vida.
Aqui o ato de empreender se refere a tomada de atitude, cuja ação não está vinculada necessariamente a se ter ou não uma empresa, mas circunscreve ação humana de tomada de atitudes à procedimentos que podem nos desviar de sentimentos depressivos e/ou angustiantes, condições estas que vêm assolando de modo austero a vida de muitas pessoas neste tempo de pandemia que atravessamos há cerca de um ano e meio.
Assim, o isolamento que expresso neste vídeo me refiro ao sentimento de isolamento da alma, cuja ação empreendedora poderá levar para paradigmas de maior envolvimento com vistas ao bem estar, que nos é tão caro nesta fase mundial que nos toma.
Vale enaltecer que ações em âmbito pessoal com vistas ao social podem promover efeito dominó de bem estar a tantas pessoas que podemos ajudar enquanto nos socorremos.
Travessia esta que me impõe, no tempo do agora, olhar para trás, revisitando minhas próprias memórias imbuídas de sentimentos de incertezas, de dúvidas, de medos com invólucro da esperança, de fé, de resiliência que nos move à espera de acordamos num dado dia e este período difícil ter sido página virada.
Assim, cara leitora e caro leitor, peço que por entre a trilha de minhas reflexões críticas, convido-os a mergulho no campo de suas próprias [re]significações vívidas, buscando experiênciar comigo cartografias de sentimentos deste período que atravessamos, em que vos indago: em qual das tramas aqui postas desta tessitura nos encontramos em caminhos possíveis?
Rememoro a percepção que muitos têm sobre o Brasil, também conhecido pelo peculiar bom humor dos brasileiros. Humor este, que se faz, por vezes como pseudo-remédio para um povo sofrido, que busca atenuar dores extremas: que se tenta tirar de letra as dificuldades postas, por vezes severas.
Entretanto, a pandemia traz outro cenário no Brasil. As piadas não vieram de nós para nós. Não vieram... Os corações foram calando, buscando “dar aquele jeitinho brasileiro” para tanta dor, que se pode até assistir pessoas que buscam pela invisibilidade desta doença, na tentativa de levar a vida como se levava antes da pandemia.
A Pandemia não se foi nos então esperados três primeiros meses das aulas suspensas. As máscaras cobriram as faces dos brasileiros. A ciência se impõe pelas vacinas que atenuam em muito. Há significativo número de brasileiros por se vacinar. A pesquisa segue, a [re]espera surge a cada momento.
Entretanto, neste cenário, a angústia tem tomado muitos corações e mentes, vez que o pânico sombrio pode imperar sorrateiramente neste tempo que estamos em travessia da pandemia.
A estética da qualidade da vida pode estar exatamente na ação empreendedora desta travessia: precisamente no como cada um de nós nos edificamos pela/na travessia.
A travessia é pessoal. O coletivo enquanto comunhão de ideias/ações, se [re]constitui na/pela [re]construção síngica de cada um de nós.
Deste modo, enaltece à questão do tempo, análise de [re]significação da cartografia do cotidiano, que nos coloca em engajamento com a vida, dada a natureza humana em que somos seres de contato.
Então, a questão motriz deste vídeo: Como sair do isolamento, empreendendo seu conhecimento?
Quando se empreende conhecimento em prol de bem maior, no tocante à troca, à fraternidade socialmente amiga, não tenho dúvida que esta é a chave da questão para: da dor ao bálsamo, do olhar do horizonte baixo ao horizonte alto.
Faço convite para você assistir o conteúdo na íntegra deste vídeo e compartilhar a quem entender ser instigante chega:
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*Fernanda Cunha é professora da Escola de Música e Artes Cênicas (Emac) da UFG
Fonte: Secom-UFG
Categorias: colunistas Emac