Fernanda Cunha*

Em tempos de pandemia, que estamos atravessando, com possível indicativo de situações ainda por enfrentar, entre imersões científicas, desbravamentos na saúde, superação na educação, [re]existência social, novos rumos na economia, edificando formas diferentes nos hábitos e costumes da sociedade expressos através de cibermanifestações sob a luz da arte: holofote que [re]significa tempos sombrios.

Neste tempo de indagações, medos, incertezas, dúvidas, que suscitam necessidade imediata de superação pelo passo que empreenda ações educativas, arte/educativas, ciberarte/educativas, por professoras e professores que abrem caminhos à esperança pela formação plena à vida.

Eis que se enaltece a epistemologia da arte no ensino.

Neste universo, essencial aos processos de existência e por assim dizer, de re-existência da vida pandêmica pela arte, de modo preocupado, responsável e com inventividade que lhe é própria, converso com a Dança Educadora Isabel Marques.

À frente do Instituto Caleidos, Isabel Marques é incansável militante da arte – da dança e seu ensino, com enfoque na formação plena, crítica, nos inquieta ao colocar questões tão necessárias, relevantes à formação, que emergem de modo agudo na pandemia, no tocante a:

- Como manter a dialogicidade no meio digital?

- Enaltece que a pandemia envolve processos de realfabetização, realfabetizando com ajuda mútua.

- Indaga sobre este momento que atravessamos, em que há a necessidade de repensar a dança, a escola, a arte... Neste paradigma, sendo este o grande momento da escola se rever.

- Chama a atenção para o perigo de sairmos da pandemia e enfrentarmos um capitalismo de máscara.

- Nos relata sobre questões sensíveis que devem ser tomadas com atenção no processo de ensino/aprendizagem no tocante a privacidade, ao nos contar sobre aluna, que revela ao professor que sua câmera está sempre fechada, porque tem vergonha da sua casa.

- Alerta ao perigo da aula demonstração pela internet.

- Coloca à luz problematização, do agora: qual é o papel social das artes no mundo digital?

Por este tecido, se tece, à luz de indagações críticas, como roteiro para este vídeo, aqui é convite essencial para a reflexão no coletivo.

Confira o conteúdo deste vídeo para você tecer suas próprias reflexões, ao assistir na íntegra esta conversa:

Deixe pergunta, reflexão nos comentários abaixo deste vídeo. Assim, continuamos este assunto.

E já pensou você poder estar ao vivo interagindo com Isabel Marques numa Dança Manifesto? Exatamente isto, Dança Manifesto é uma Oficina Online, que Isabel Marques está oferecendo, de um encontro de 1 hora, pelo Mão na Massa 2021 no II Congresso Internacional Online entre Arte, Cultura e Educação com o tema Reconexões da Abordagem Triangular no Ensino das Artes.

Este Oficina Dança Manifesto oferecida pela Isabel Marques é uma proposta de experiência prático reflexiva de composição virtual em dança, que problematiza a situação político/social de hoje a partir dos Jogos Caleidos – proposições lúdicas de dança online – resultando em um manifesto pela democracia e pelo direito à arte nas escolas, com o objetivo de criar coletivamente uma Dança Manifesto, que problematize as lutas atuais de cada participante e culmine em uma composição colaborativa em tempo real.

Confira a programação deste congresso, que está com mais de 40 proposições para você experienciar na prática, clicando aqui.

Acesse o formulário de inscrição e garanta sua vaga. Você não vai ficar de fora dessa, vai? Abertura deste congresso em 19 de outubro de 2021. As vagas são com tempo limitado.

Visite o meu canal do Youtube, acessando o link https://www.youtube.com/c/FernandaCunhaCiberArtEduca  e confira a coletânea de vídeos disponíveis que venho realizando com dicas, reflexões, tutoriais, entrevistas, que possam auxiliar profissionais do ensino e alunos.

Acesse também o site portalinterneteduca.com

Neste site se pode acessar diversos formatos de conteúdo: artigos, e-books,  posts, encontros online, etc., buscando contribuir com professoras, professores, alunas e alunos, pessoas interessadas na área da Arte, Cultura e Educação.

*Fernanda Cunha é professora da Escola de Música e Artes Cênicas (Emac) da UFG

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