Agroextrativismo é debatido na Semana Integrada do Cerrado
Grupo de pesquisa da pós-graduação do Iesa apresentou trabalho sobre o tema
Ana Luiza Abreu*
A palestra “Ambiente e Apropriação de Regiões do Cerrado” fez o encerramento da “1ªSemana Integrada do Cerrado”, organizada pelo Instituto de Estudos Socioambientais (IESA), da Universidade Federal de Goiás (UFG) e o Instituto Federal de Goiás (IFG). O diretor do IESA (UFG), Ivanilton José de Oliveira, iniciou sua fala destacando o tema do encontro. Segundo ele, o Cerrado, enquanto ambiente, é um bioma e sistema biogeográfico, já no espaço da apropriação ele se insere como região, território, e dialoga com as políticas públicas e com o desenvolvimento tecnológico.
Em seguida, ocorreu a apresentação do grupo de pós-graduação, composto por Rosilene Martins, Zenaira da Silva Santos e Rodrigo Dutra, que abordou o agronegócio no Cerrado, com foco na discussão do agroextrativismo. O tema consistiu no “Agroextrativismo no Cerrado a partir da perspectiva analítica da cienciometria entre 2015 e 2020”.
Rosilene disse que o agroextrativismo vem ganhando destaque e pode ser um importante instrumento utilizado no manejo sustentável e produtivo dos ecossistemas, de modo que é praticado por povos e comunidades tradicionais que possuem preocupações em pensar nas gerações futuras.
Zenaira abordou a metodologia de como o trabalho foi desenvolvido, a partir de qual cienciometria e de vinte e dois trabalhos realizados. O Rodrigo deu continuidade a apresentação da metodologia, focando nos resultados. Em sua fala, discorreu que ao analisarem os artigos sobre o tema, perceberam que os autores internacionais têm preferência por estudar o extrativismo na Amazônia. Por isso, o grupo viu a necessidade de o Cerrado ser abordado nesse trabalho. Também citaram alguns frutos que são usados no agroextrativismo característicos desse bioma, como o pequi.
A palestra foi finalizada com o vídeo de Afrika Billy cantando as músicas “Mudar pro interior” e “Do cerrado”, que possuem relação com o tema apresentado. Para ver a palestra completa, entre no canal oficial da UFG no Youtube.
*Ana Luiza Abreu é estagiária de Jornalismo sob supervisão de Carolina Melo e orientação de Silvana Coleta
Fonte: Secom-UFG
Categorias: Ciências Naturais Iesa