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Universidade Federal de Goiás
Ansiedade pandemia

Estudo avalia medo da COVID-19, depressão e ansiedade em estudantes universitários 

Em 10/02/23 10:47. Atualizada em 10/02/23 10:50.

Mulheres com níveis baixos de qualidade da saúde e pouca atividade física relataram maior medo da doença


Durante a pandemia da Covid-19 e a instituição das aulas remotas uma das preocupações foi o sofrimento psíquico dos estudantes. Para entender como eles foram afetados um estudo transversal da Faculdade de Educação Física e Dança (FEFD) da Universidade Federal de Goiás, avaliou 218 estudantes de graduação por meio de questionários para coletar informações como a exposição deles ao vírus, nível de atividades físicas medo do vírus e sintomas de depressão e ansiedade. O estudo foi feito pelos professores da FEFD, Gustavo Conti e Claudio Lira (coordenador do estudo), e pela estudante de doutorado, Rizia Rocha Silva.
No estudo, estudantes de graduação apresentaram alta prevalência de depressão e ansiedade (83,0% entre mulheres e 76,1%, entre os homens), mas baixa prevalência de medo de Covid-19 (28,9%) durante as aulas remotas. A análise revelou que as mulheres que relataram um estado de saúde nem bom nem ruim e que perderam um familiar para a covid tiveram os níveis mais altos de medo. Para depressão e ansiedade, os principais fatores relacionados encontrados foram sexo feminino, estado de saúde ruim, insuficientemente ativo e adesão completa as medidas de restrição.
Para o grupo de pesquisadores esse tipo de estudo pode ser usado para criar ações de gerenciamento de sintomas de ansiedade e depressão entre os alunos, com intervenções por meio de programas de atividades para melhorar a saúde mental.

 

O estudo pode ser conferido no link

Fonte: Secom

Categorias: Saúde FEFD